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O Globo: dono da JBS teria gravado Temer dando aval a compra de silêncio de Eduardo Cunha

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Os donos da JBS (BOV:JBSS3), maior fabricante de carnes do mundo, os irmãos Joesley e Wesley Batista, acusam o presidente Michel Temer de ter dado aval ao pagamento pela empresa de valores ao ex-deputado Eduardo Cunha e ao operador Lúcio Funaro em troca do silêncio dos dois, que estão presos em Curitiba por envolvimento na Operação Lava Jato. Segundo o jornal O Globo, as acusações fazem parte de um acordo de delação premiada fechado pelos empresários com a Justiça para escapar da prisão.

Joesley teria gravado o presidente Michel Temer em duas ocasiões em março deste ano. Em uma delas, indicando o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) para resolver um assunto da J&F, holding que controla a JBS. Depois, Loures foi filmado recebendo uma mala com R$ 500 mil entregues por Joesley. Temer também teria ouvido do empresário que estava dando a Cunha e Funaro uma “mesada na prisão para ficarem calados”, diz o jornal. E o presidente teria incentivado afirmando que “tem de manter isso, viu?”.

Câmara encerra sessão após notícia

A informação, que cria uma situação complicadíssima para o presidente Temer se for confirmada, caiu como uma bomba no Congresso. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), encerrou a sessão afirmando que “não havia mais clima para trabalhar”. Segundo o Estadão, ele disse que só se pronunciaria sobre a denúncia após conhecer o teor das acusações. O deputado de oposição, Alessandro Molon (Rede-RJ), já protocolou um pedido de impeachment de Temer na Secretaria Geral da Câmara.

Aécio, R$ 2 milhões

O presidente do PSDB e ex-candidato à Presidência, Aécio Neves, teria sido gravado também, pedindo R$ 2 milhões a Joesley. O dinheiro teria sido entregue a um primo do tucano, em uma cena devidamente filmada pela Polícia Federal, que descobriu que o valor foi depositado em uma empresa do senador Zezé Perrella (PSDB-MG).

Mantega e o PT

Ainda segundo O Globo, Joesley teria relatado que seu contato no PT era o ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega. Ela com ele que o dinheiro de propina era negociado para ser distribuído aos petistas e aliados, e Mantega em troca defendia os interesses da JBS no BNDES.

Entrega filmada, dinheiro marcado e mochila com chip

Segundo O Globo, a Polícia Federal acompanhou alguns dos pagamentos feitos pelo empresário, filmando a entrega e com a anotação dos números de série das notas. As mochilas com o dinheiro também tinham chips para rastrear o caminho dos reais. Teriam sido distribuídos nessas ações R$ 3 milhões em propinas durante abril.

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