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Fundos estrangeiros compram ações brasileiras; saldo na Bovespa em maio é de R$ 2 bi

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Os estrangeiros continuaram comprando ações brasileiras, apesar da crise política, até mais do que antes, aproveitando os preços mais baixos pós as fortes quedas da semana do dia 18. Segundo dados da consultoria internacional EPFR, os fundos no exterior dedicados a comprar ações brasileiras mantiveram as compras, tanto em fundos de índices com cotas em bolsa, os chamados Exchange Traded Funds (ETF) quando os fundos de gestão ativa.

Segundo Cameron Brandt, diretor de pesquisa da EPFR, a política no Brasil tem sido tudo, menos normal há mais de um ano, com o presidente Michel Temer ameaçado pelo mesmo esquema de corrupção que derrubou sua antecessora Dilma Rousseff. Mas os investidores continuam a injetar mais dinheiro em fundos de ações do Brasil, tanto ETF quanto de gestão ativa (ver colunas azuis e amarelas no gráfico acima). A economia brasileira, destaca a EPFR em seu relatório, recentemente emergindo de uma recessão, pode facilitar de alguma maneira que a administração Temer leve adiante reformas que ajudariam a estabilizar as finanças públicas do país.

Estrangeiros trouxeram R$ 2,148 bi para a Bovespa

O interesse dos estrangeiros pelo Brasil é confirmado pelos números da B3, que indicam que em maio eles trouxeram R$ 2,148 bilhões para a bolsa brasileira, após dois meses de saída líquida de recursos. No dia 31, houve uma saída mais forte, de R$ 666 milhões, mas mesmo assim o saldo do mês indica uma entrada de R$ 1,389 bilhão depois das denúncias contra o presidente Temer, dia 18. Até aquele dia, o saldo de estrangeiros estava em R$ 759 milhões.

Boa parte desse dinheiro veio para aproveitar as pechinchas provocadas pela crise, que fez alguns papéis caírem mais de 20% em um só dia. Essa queda, mais uma alta de 8% no dólar, tornaram as ações brasileiras muito baratas para os estrangeiros.

Entrada no ano de R$ 5,659 bi

No ano, o saldo dos estrangeiros na Bovespa está positivo em R$ 5,659 bilhões, o que explica a alta do Índice Bovespa em 2017, de 3,4% em reais e de 4,5% em dólares.

Estrangeiros respondem por mais da metade do volume

A participação dos estrangeiros segue elevada, com 51% do volume de negócios tanto em maio quanto no acumulado do ano. Isso significa de que cada R$ 100 negociados na Bovespa, R$ 51,00 são de estrangeiros. As pessoas físicas responderam por 15,9% do volume negociado em maio e 17% no ano. Já os investidores institucionais, como fundos de pensão, concentraram 26,7% do volume de maio e 26% do ano.

Volume negociado de ações cresceu 16% em maio

A crise e o aumento das oscilações das ações levaram também a um aumento do volume negociado na Bovespa, de 16,4% em maio sobre o mês de abril, para R$ 9,565 bilhões. No ano, a média de negócios com ações está em R$ 8,372 bilhões, 12,9% acima da média do ano passado.

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