De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), o contingente de pessoas ocupadas foi estimado em aproximadamente 89,7 milhões no trimestre de março a maio de 2017. Essa estimativa apresentou estabilidade em relação ao trimestre anterior (dezembro a fevereiro de 2017 ) e declínio em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (março a maio de 2016 – -1,3%, ou redução de 1,2 milhão de pessoas).
O nível da ocupação (indicador que mede o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi estimado em 53,4% no trimestre de março a maio de 2017, apresentando estabilidade frente ao trimestre de dezembro a fevereiro de 2017, (53,4%). Em relação a igual trimestre do ano anterior este indicador apresentou retração de 1,3 ponto percentual, passando de 54,7% para 53,4%. Ressaltamos que este foi o menor nível da ocupação observado para este trimestre, desde o início da série iniciada no 1º trimestre de 2012.
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O contingente na força de trabalho, (pessoas ocupadas e desocupadas) no trimestre de março a maio de 2017, foi estimado em 103,5 milhões de pessoas. Observou-se que esta população apresentou elevação de 0,6% quando comparada com o trimestre de dezembro a fevereiro de 2017. Frente ao mesmo trimestre do ano anterior houve expansão de 1,1% (acréscimo de 1,2 milhão de pessoas). Importante acrescentar que a força de trabalho no Brasil cresceu em função do aumento da desocupação.
O contingente fora da força de trabalho no trimestre de março a maio de 2017 foi estimado em 64,4 milhões de pessoas. Observou-se que esta população apresentou estabilidade quando comparada com o trimestre de dezembro a fevereiro de 2017. Frente ao mesmo trimestre do ano anterior apresentou alta de 0,9% (aumento de 569 mil pessoas).
O contingente de empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada, estimado em 33,3 milhões de pessoas, apresentou redução em ambos os trimestres comparativos. Frente ao trimestre de dezembro a fevereiro de 2017 (-1,4% ou menos 479 mil pessoas) e no confronto com o trimestre de março a maio de 2016 (-3,4% ou redução de 1,2 milhão de pessoas).
No período de março a maio de 2017, a categoria dos empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada (10,5 milhões de pessoas) apresentou elevação em relação ao trimestre anterior (2,2%). Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, registrou aumento de 4,1%, um adicional estimado em 409 mil pessoas.
A categoria dos trabalhadores por conta própria, formada por 22,4 milhões de pessoas, registrou estabilidade na comparação com o trimestre anterior (dezembro a fevereiro de 2017). Em relação ao mesmo período do ano anterior o movimento foi de queda (-2,6%, ou seja -599 mil pessoas).
O contingente de empregadores, estimado em 4,1 milhões de pessoas, mostrou-se estável frente ao trimestre imediatamente anterior. Em relação ao mesmo período do ano anterior, esse contingente registrou elevação de 9,3% (estimado em mais 351 mil pessoas).
A categoria dos trabalhadores domésticos, estimada em 6,1 milhões de pessoas, se manteve estável em ambos os trimestres comparativos.
Classificação do Emprego no Brasil por Grupos de Atividades
A análise do contingente de ocupados, segundo os grupamentos de atividade, do trimestre móvel de março a maio de 2017, em relação ao trimestre de dezembro a fevereiro de 2017, mostrou queda na Construção (-3,9% ou – 271 mil pessoas) e aumento na Indústria Geral (3,0% ou mais 344 mil pessoas), Alojamento e alimentação (2,9%, ou mais 144 mil pessoas) e na Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (1,9% ou mais 287 mil pessoas). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.
Na comparação com o trimestre de março a maio de 2016, foi observada redução nos seguintes grupamentos: Construção (-10,6% ou -793 mil pessoas), Agricultura, Pecuária, Produção Florestal, Pesca e Agricultura (-7,3% ou -684 mil pessoas) e Serviços domésticos (-3,2% ou -203 mil pessoas). E verificou-se aumento nos grupamentos: Alojamento e Alimentação (12,5% ou mais 568 mil pessoas) e Outros serviços (6,2% ou mais 257 mil pessoas). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.