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Preços de imóveis caem 0,26% em maio e acumulam -0,48% no ano e -1,73% em 12 meses diz Abecip

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O mercado imobiliário segue fraco, apesar da recuperação da economia, como mostra o Índice Geral do Mercado Imobiliário Residencial (IGMI-R) da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (ABECIP) para o Brasil. O índice, que usa como base os preços dos imóveis financiados pelos bancos, apresentou uma nova queda em maio, de 0,26%, mais significativa que os -0,15% de abril.

O mercado continua favorável aos compradores, que podem negociar preços mais baixos com os vendedores.

Com isso, a variação acumulada do indicador nos primeiros cinco meses de 2017 foi de -0,48%, inferior à observada nos primeiros cinco meses de 2016 (-1,01%), mostrando alguma tendência de estancamento nas quedas dos preços nominais dos imóveis residenciais entre os dois períodos, diz a Abecip. No acumulado em 12 meses, esta tendência se confirma com a queda observada em maio, de 1,73%, menor que a de abril, de -1,82%.

A queda dos preços dos imóveis residenciais no mês de maio foi praticamente generalizada entre as capitais para as quais o IGMI-R Abecip é calculado, excetuando-se Salvador, que apresentou estabilidade.

Considerando as variações acumuladas em 12 meses, todas as nove capitais mostraram quedas, porém com diferentes tendências: comparando-se os resultados de abril e maio, há desacelerações nos ritmos de queda em São Paulo (-1,74% para -1,49%), Rio de Janeiro (-3,87% para -3,72), Recife (-1,38% para -1,30%) e Salvador (-2,74% para -1,78%).

No sentido inverso, apresentando acelerações nas quedas em 12 meses estão Belo Horizonte (-2,04% para -2,40%), Fortaleza (-0,06% para -0,86%), Curitiba (-0,07% para -0,16%), Porto Alegre (-0,98% para -1,03%) e Goiânia (-1,37% para -2,22%).

Recuperação lenta

“A dinâmica dos preços do mercado imobiliário residencial nestes primeiros cinco meses do ano aponta para uma recuperação lenta e sujeita a oscilações nos resultados de curto prazo, reproduzindo o contexto da retomada do nível de atividade em geral da economia brasileira”, analisa Paulo Picchetti, coordenador do índice e professor do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), da Fundação Getúlio Vargas.

Já a forte desaceleração dos vários indicadores de inflação no país impacta positivamente as decisões de consumo dependentes de financiamento, permitindo uma redução das taxas de juros. No entanto, uma retomada mais vigorosa continua condicionada às incertezas decorrentes da relação entre o quadro político e a aprovação das reformas necessárias para uma percepção concreta de queda de risco por parte dos agentes econômicos, diz a Abecip.

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