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Abecs informa que juros do rotativo do cartão caiu para 9,8% em julho

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Assim como a taxa básica Selic, os juros do crédito rotativo voltaram para um dígito em julho. Mas, enquanto a Selic está em 9,25% ao ano, a taxa média dos cartões é de 9,8% ao mês (206,4% ao ano), segundo levantamento da Abecs. Em junho, a taxa registrada foi de 10,4% ao mês (227,2% ao ano), queda de 0,6 ponto percentual.

Desde abril, com a mudança na regra do rotativo, os principais emissores de cartão passaram a reduzir a taxa sistematicamente, que caiu para menos da metade – redução de 55% desde a última semana de março. A queda ocorreu após a nova regra limitar o uso do rotativo em até 30 dias (até a fatura seguinte) – após esse período, o cliente deve quitar o valor que ficou em aberto ou parcelar a dívida.

Mas, apesar da queda apontada pela Abecs, a taxa do crédito rotativo ainda é extraordinariamente alta para um país em que a inflação está em torno de 3% ao ano. O ideal, dizem consultores, é que o usuário evite usar esse crédito e busque outras alternativas mais baratas, como crédito pessoal ou consignado, pesquisando antes as taxas.

Juro não inclui atrasos ou valor inferior ao mínimo

O dado divulgado pela Abecs leva em consideração exclusivamente a taxa média de juros cobrada nas operações da modalidade de crédito rotativo, em que o cliente paga algum valor entre o mínimo e o total da fatura e deixa para quitar o valor restante até a fatura seguinte. A metodologia usada, portanto, não considera os juros cobrados nas operações em atraso, em que o cliente não paga a fatura ou paga um valor inferior ao mínimo, o que faz com que ele não recorra ao crédito rotativo.

Parcelamento fica estável em 8,8% ao mês

O levantamento da Abecs também registrou a taxa média de juros do parcelamento do rotativo, usado para financiar a dívida que ficou em aberto após o consumidor pagar o mínimo da fatura. A taxa permaneceu em 8,8% ao mês (175,2% ao ano) na segunda semana de julho, mesmo índice registrado em junho. “Apesar de não serem obrigados a oferecer o parcelamento, os principais emissores de cartão dão essa opção na própria fatura, permitindo ao cliente financiar a dívida do cartão com juros menores e prestações fixas”, diz a Abecs.

Dívida de R$ 1 mil, 12 parcelas de R$ 138

Os juros de 8,8% oferecidos pelos bancos em um mês equivalem a quase todo o rendimento de uma aplicação de um ano pela taxa Selic, agora de 9,25% ao ano desde a última quarta-feira. Sem contar o IOF e outros encargos, uma dívida de R$ 1 mil parcelada no cartão teria em 12 meses prestações de R$ 138,24, ou seja, a dívida saltaria para R$ 1.659 em 12 meses.

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