“Ao contrário dos pares no segmento de médio/alta renda, a MRV sofreu muito menos por conta de cancelamentos devido à disponibilidade de crédito superior no segmento de habitação a preços acessíveis, grande demanda reprimida e a urgência versus a natureza discricionária de seu produto”, explica McGoey.
Todos os novos imóveis ofertados do trimestre se enquadram em opções de financiamentos com recursos do FGTS. No acumulado do primeiro semestre, a MRV lançou empreendimentos que somaram R$ 2,543 bilhões em VGV, avanço de 21,3% frente ao mesmo período do ano passado. Já as vendas líquidas da MRV atingiram R$ 1,167 bilhão no segundo trimestre, expansão de 11,9% na comparação anual.
“A MRV continua mostrando um desempenho operacional superior, esperamos que a margem Ebitida cresce gradualmente de 14,8% em 2016 para 19,7% até 2020. Esperamos que o ROE de 11,2% em se recupere e passe para 15,8% até 2020, impulsionado por um crescimento anual moderado de 9% nas receitas”, conclui o analista.