ADVFN Logo ADVFN

Não encontramos resultados para:
Verifique se escreveu corretamente ou tente ampliar sua busca.

Tendências Agora

Rankings

Parece que você não está logado.
Clique no botão abaixo para fazer login e ver seu histórico recente.

Hot Features

Registration Strip Icon for charts Cadastre-se para gráficos em tempo real, ferramentas de análise e preços.

EDP tem perspectiva de consumo estável até o fim do ano

LinkedIn

A EDP Energias do Brasil (BOV:ENBR3trabalha com a perspectiva de um consumo de energia estável até o fim do ano, afirmou o presidente da companhia, Miguel Setas. “Temos uma visão conservadora para o segundo semestre”, comentou a jornalistas. A empresa registrou uma queda de 0,9% no volume de energia distribuída no segundo trimestre deste ano, ante igual etapa do ano passado, movimento influenciado também pela migração de clientes das distribuidoras do grupo para o mercado livre.

Diante dessa perspectiva, e do nível de contratação acima das necessidades que já vem sendo registrado pelas distribuidoras desde o ano passado, a EDP prevê que sua distribuidora EDP São Paulo deve encerrar o ano com um nível de sobrecontratação de 109%, 4 pontos porcentuais acima dos 105% permitidos pela regulação, em que os custos com a compra de energia são repassados para as tarifas. Acima disso, os custos representam perdas para a companhia.

Setas minimizou, porém, os efeitos negativos provenientes dessa sobrecontratação, tendo em vista que os volumes excedentes são liquidados no Mercado do Curto Prazo, a PLD (preço de liquidação das diferenças), atualmente a níveis superiores que o preço médio da distribuidora, de R$ 160/MWh a R$ 170/MWh, o que tende a propiciar até ganhos com essa operação.

Além disso, ele lembrou que a distribuidora possui um pleito junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para considerar como “involuntária” a sobrecontratação proveniente de migração do mercado livre. Segundo ele, a perspectiva é que a agência considere essa questão seja para 2016 e 2017, eliminando a sobrecontratação.

Marco legal

O presidente EDP Energias do Brasil considerou “virtuosa” a proposta de aprimoramento do marco legal do setor elétrico. “Achamos que o direcionamento é correto, endereça temas estruturantes para o setor e propõe caminhos que consideramos positivos, é uma evolução positiva quando visualizamos a situação atual”, afirmou, admitindo que existem pontos a serem melhorados.

O executivo comentou que a companhia montou seis grupos de trabalho temáticos para analisar a proposta, discutindo 59 pontos distintos. “Queremos fazer uma contribuição construtiva e expressiva, e para isso também contamos com apoio de consultores nacionais e internacionais”, afirmou.

Dentre os temas destacados por Setas estão a expansão do mercado livre, a expansão da oferta, os subsídios e descontos, a formação de preço, os “Instrumentos de suporte ao setor”, como a centralização dos contratos e o sistema de garantias, e o destravamento do mercado com a eliminação da judicialização no setor, em particular no que diz respeito ao risco hidrológico (GSF, no jargão do setor) no mercado de curto prazo.

Ao comentar os temas, ele destacou que no que diz respeito à expansão, “é importante ser capaz de programar e planejar os tipos de fonte, com sinais locacionais certos”, e salientou também que para a formação de preço precisa olhar para “três dimensões”, incluindo lastro (capacidade), energia e serviços axilares, e destacou que os preços deveriam ter diferentes perspectivas temporais – do intraday e de longo prazo.

Leilões

A EDP Energias do Brasil deve continuar buscando ampliar o portfólio em transmissão, mas o apetite no próximo leilão tende a ser menor que o observado no último certame, disse Miguel Setas, durante teleconferência com analistas e investidores.

A EDP Energias do Brasil inaugurou presença nos leilões de transmissão em outubro do ano passado, quando arrematou um projeto no Espírito Santo. Em abril, a companhia arrematou mais quatro projetos, somando um total de 1,3 mil quilômetros de linhas e quatro subestações, que devem consumir R$ 3,1 bilhões de investimentos, gerando, quando estiverem operacionais, uma receita anual permitida (RAP) da ordem de R$ 494 milhões. Setas comentou que a companhia deve analisar os projetos a serem ofertados no próximo leilão, mas buscará particularmente por empreendimentos que tenham sinergia com os ativos atuais do grupo.

O executivo também comentou sobre o interesse em novas usinas de geração de energia e reforçou que o foco são empreendimentos com capacidade entre 100 MW e 1000 MW, destacando o aproveitamento hidrelétrico Tabajara, no Rio Machado, em Rondônia, de cerca de 400 MW de capacidade. “Seria bem parecida com a nossa usina Jari, mas é algo que vemos para o médio prazo”, comentou. Em junho, o ministro de Minas e Energia (MME), Fernando Coelho Filho, disse que o governo estava preparando a licitação dessa hidrelétrica e o projeto já estaria em fase de licenciamento ambiental, com intenção de realizar o leilão no ano que vem.

https://www.linkedin.com/company/moneytimes

Deixe um comentário