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Mercados Globais
A semana começa com dados positivos sobre a atividade na China. O PMI da indústria ficou em 52,4, ligeiramente abaixo dos 51,7 da primeira leitura, mas o PMI da construção subiu forte 62,5, depois de atingir 61,4 na primeira leitura. Esses dados impulsionaram os preços do metais e outras matérias primais, que impulsionaram as cotações de BHP (+1,40%), Rio Tinto (+1,50%) e Vale (+3,4%) no pré-mercado de ADRs.
Na Zona do Euro, a agência Eurostats divulgou a inflação em alta, a 1,3%, e desemprego em queda, a 9,1%, bem abaixo dos 10,1% de junho de junho do ano passado e dos 9,2% de maio. Veja a tabela com o desemprego dos países da Zona do Euro:
Esses dados, junto com os resultados corporativos do segundo trimestre, mostra a economia da Zona do Euro em fase dinâmica, melhorando sua performance após um longo período de estagnação. O dólar continua a se desvalorizar em relação às outras moedas-chave, por conta dos últimos eventos envolvendo o presidente D.Trump, com destaque para a derrota no Senado de sua proposta de eliminação do programa obamacare. O petróleo continua sua tendência de recuperação, e se fechar na cotação atual, US$ 49,70, deve emplacar uma alta de 7% no mês de julho. Esse movimento tem como fundamentos a demanda fortalecida com as notícias de crescimento e a oferta contida com as ações da OPEC.
Brasil
No Brasil teremos o Balanço do Itaú hoje ao final do pregão. A semana terá como destaque, no entanto, a votação da denúncia de Michel Temer na Câmara, marcada para amanhã.
As estimativas levantadas pela imprensa e divulgadas no final de semana, apontam para uma vitória absolutamente tranquila do presidente. Confirmada essa expectativa, o governo deve conter a segunda denúncia, em vias de ser encaminhada para a Câmara e abrir uma perspectiva positiva para a aprovação da reforma previdenciária e da reforma tributária. Esses eventos políticos podem confirmar o atual ciclo de atual dos preços dos ativos brasileiros, levando o Ibovespa a novas e poderosas altas até o fim do ano.
