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Juro volta a 1 dígito após 4 anos; com Selic de 9,25%, fundo que cobrar mais de 1% perde para poupança

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Frente ás reduções continuadas da taxa básica de juros (Selic) que agora pode ser reduzida de 10,25% ao ano para 9,25% ao ano, muitos fundos de renda fixa começam a perder competitividade frente às cadernetas de poupança. Isso ocorre principalmente nas aplicações de baixo valor, nas quais os fundos de investimento cobram taxas de administração mais elevadas, e estão ainda sujeitos a imposto de renda sobre o ganho que pode ir de 22,5% a 15% dependendo do prazo.

A avaliação é da Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).  Para Miguel José Ribeiro de Oliveira, diretor de Estudos e Pesquisas Econômicas da Anefac, o Banco Central vai reduzir a taxa básica de juros em 1 ponto percentual, para 9,25% ao ano. Assim sendo, após quatro anos a Taxa Básica de Juros (SELIC) voltará a casa de um dígito.

Nesse cenário a caderneta de poupança vai continuar sendo uma excelente opção de investimento, principalmente sobre os fundos cujas taxas de administração sejam superiores a 1% ao ano. Isso se deve ao fato de que a caderneta tem seu ganho garantido por lei (TR + 6,17% ao ano) e não sofre qualquer tributação. Já os fundos de renda fixa que possuem tributação do imposto de renda sobre seus rendimentos, além da cobrança da taxa de administração pelos bancos gestores.

Apenas se a Selic cair abaixo de 8,50% ao ano, o rendimento da poupança nova passará para a nova regra, de um rendimento de 70% da Selic.

Nos cálculos, foi considerado igualmente custo da taxa de administração cobrada pelos bancos entre 0,50% ao ano até 3,00% ao ano (padrão utilizado no sistema financeiro). Com a Selic em 9,25%, a poupança perde para os fundos cujas taxas de administração sejam inferiores a 1% ao ano.

Nos cálculos da Anefac, com juros de 9,25% ao ano na Selic, os fundos de renda fixa conservadores, que rendem o juro diário da Selic, terão ganho líquido de 0,51% nas aplicações até seis meses, e 0,53% de seis meses a um ano, de 0,55% de um a dois anos e de 0,56% acima de dois anos. Já o rendimento da poupança deve ficar próximo de 0,50%.

Uma observação é que os fundos têm a vantagem de permitir resgates ao longo do mês sem perda da rentabilidade, que é diária. Já a poupança só permite saques uma vez por mês.

 

 

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