ADVFN Logo ADVFN

Não encontramos resultados para:
Verifique se escreveu corretamente ou tente ampliar sua busca.

Tendências Agora

Rankings

Parece que você não está logado.
Clique no botão abaixo para fazer login e ver seu histórico recente.

Hot Features

Registration Strip Icon for discussion Cadastre-se para interagir em nossos fóruns de ativos e discutir com investidores ideias semelhantes.

Mercado começa a ver permanência de Temer na Presidência como negativa

LinkedIn

As declarações do presidente interino do PSDB, Tasso Jereissati (CE), na semana passada criaram mais um momento de mal estar entre o partido e o presidente Michel Temer, do PMDB. Em entrevista à jornalista Cristiana Lobo, ele afirmou que o deputado e presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (PMDB-RJ), teria condições para angariar apoio das demais siglas às reformas econômicas e conduzir um governo de transição até as próximas eleições, em 2018.

Isso porque, na opinião do senador tucano, a administração Temer – da qual o PSDB também faz parte – está perdendo governabilidade devido à denúncia de corrupção passiva apresentada contra o presidente de República e de conflitos internos no PMDB. Se a Câmara dos Deputados e o Supremo Tribunal Federal (STF) acolherem a acusação, Temer fica suspenso do cargo por 180 dias, e Maia assume como presidente do País.

Um dia depois das declarações de Tasso, Maia usou o Twitter para pedir “tranquilidade e prudência” neste momento, para “em vez de potencializar” a crise, “ajudar o Brasil a sair” dela. Também disse que é preciso estabelecer o mais rápido possível a agenda da Câmara dos Deputados. “Não podemos estar satisfeitos apenas com a reforma trabalhista. Temos Previdência, Tributária e mudanças na legislação de segurança pública”.

O mercado gostou de todas as declarações e indicou que concorda com a tese de Tasso. Analistas e operadores de mercado entrevistados pela Agência CMA ao longo da semana passada indicaram que, para os investidores, o que importa é a retomada econômica e a recuperação fiscal do Brasil, e Temer neste momento é um obstáculo à aprovação das medidas que levarão a estes objetivos.

O presidente, porém, está se articulando para agilizar a votação e a rejeição de sua denúncia na Câmara dos Deputados e remontou a bancada do partido na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) para evitar que a denúncia seja acolhida logo na primeira votação sobre o assunto. A decisão da comissão, porém, tem caráter simbólico, pois independentemente do parecer a denúncia será votada no plenário da Câmara.

Deixe um comentário