Os investidores terão até o dia 11 de agosto de 2017 para aderirem (ou não) à conversão com uma relação de troca de 0,9342 ON por cada PN (implica diluição de 7,4% para os acionistas preferencialistas).
Segundo os analistas Samuel Torres e Vitor Mizumoto, a proposta é justa por se tratar do menor spread médio nos últimos anos e pelo fato de as ações já negociarem a uma relação de troca praticamente igual à da conversão.
“A reestruturação societária poderá gerar valor significativo aos acionistas, em função de menor risco de intervenção política (governo deixa de ter o controle indireto da companhia e mantém apenas o poder de realizar determinados vetos através de sua golden share) e de adoção da maior parte dos requisitos para a listagem no Novo Mercado (melhoria de governança corporativa – detalhamento nas próximas páginas), mais do que compensando a diluição e a perda da preferência de recebimento de dividendos da ação PN, em nossa visão”, concluem.