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A deflação prossegue: IGP-10 cai 0,17% em agosto e acumula -1,69% em 12 meses

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A deflação prossegue, em meio à fraqueza da economia e à queda dos preços no atacado, o que indica menor pressão sobre o varejo no futuro. É o que mostra o Índice Geral de Preços-10 (IGP-10), que variou -0,17%, em agosto, queda um pouco menor que o -0,84% de julho. Em agosto de 2016, também houve deflação, de -0,27%. A informação é da Fundação Getulio Vargas (FGV).

Com esse resultado, a taxa acumulada em 2017, até agosto, é de -2,41%. Em 12 meses, o IGP-10 registrou taxa de -1,69%. O IGP-10 é calculado com base nos preços coletados entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência e serve de prévia do IGP-M, calculado de 21 a 20, e do IGP-DI, de 1º a 30.

Preços no atacado em queda com alimentos

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou -0,42%, em agosto. Em julho, a variação foi de -1,32%. Os Bens Finais registraram taxa de variação de -1,22%, em agosto, ante -1,12%, em julho. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de -1,02% para -1,85%. O índice relativo a Bens Finais (ex), calculado sem os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, registrou variação de -0,66%. No mês anterior, a taxa de variação foi de -0,53%.

O índice do grupo Bens Intermediários registrou variação de -0,51%. No mês anterior, a taxa havia sido de  -0,74%. A principal contribuição para a taxa menos negativa do grupo partiu do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa de variação passou de -4,52% para -1,07%. O índice de Bens Intermediários (ex),obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, registrou variação de -0,43%. No mês anterior, este índice registrou variação de -0,16%.

Minério de ferro segura queda de matérias-primas

O índice do grupo Matérias-Primas Brutas registrou variação de 0,72%. Em julho, a taxa foi de -2,26%. Contribuíram para a aceleração do grupo os itens: minério de ferro (-2,67% para 9,14%), laranja (-14,16% para 1,19%) e mandioca (aipim) (-11,62% para -5,39%). Em sentido inverso, destacaram-se os itens: soja (em grão) (1,81% para 0,63%), leite in natura (-0,51% para -1,91%) e cana-de-açúcar (-1,73% para -2,38%).

Preços ao consumidor sobem 0,34% com gasolina e conta de luz

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,34%, em agosto, ante -0,17%, em julho. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Transportes (-0,58% para 1,19%). Nesta classe de despesa, vale destacar o comportamento do item gasolina, cuja taxa passou de -2,54% para 5,79%.

Também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Habitação (-0,16% para 0,78%), Comunicação (0,05% para 0,51%), Alimentação (-0,48% para -0,41%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,27% para 0,36%). Nestas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens: tarifa de eletricidade residencial (-2,79% para 4,45%), tarifa de telefone móvel (0,12% para 0,70%), hortaliças e legumes (-4,94% para -0,06%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,32% para 0,34%), respectivamente.

Em contrapartida, apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Vestuário (0,37% para -0,47%), Educação, Leitura e Recreação (0,31% para 0,14%) e Despesas Diversas (0,23% para 0,08%). Nestas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens: roupas (0,31% para -0,60%), show musical (1,11% para 0,44%) e alimentos para animais domésticos (1,27% para 0,82%), respectivamente.

Construção sobe menos, 0,27%

Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em agosto, taxa de variação de 0,27%, ante 0,62%, no mês anterior. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou a mesma variação do mês anterior, que foi de 0,10%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou variação de 0,40%. No mês anterior, este índice variou 1,04%.

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