No índice acumulado para janeiro-junho de 2017, frente a igual período do ano anterior, o setor industrial mostrou acréscimo de 0,5%, com resultados positivos em duas das quatro grandes categorias econômicas, 13 dos 26 ramos, 41 dos 79 grupos e 51,1% dos 805 produtos pesquisados.
Entre as atividades, veículos automotores, reboques e carrocerias (11,7%) e indústrias extrativas (6,0%) exerceram as maiores influências positivas na formação da média da indústria, impulsionadas, em grande parte, pelos itens automóveis, veículos para transporte de mercadorias, caminhão-trator e autopeças, na primeira; e minérios de ferro, óleos brutos de petróleo e gás natural, na segunda.
Outras contribuições positivas relevantes sobre o total nacional vieram de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (18,6%), de metalurgia (3,6%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (5,1%) e de máquinas e equipamentos (2,4%).
Em termos de produtos, os impactos positivos mais importantes nesses ramos foram, respectivamente, televisores, telefones celulares, placas de circuito impresso montadas para informática, antenas, máquinas automáticas digitais para processamento de dados, aparelhos de comutação para telefonia, unidades centrais para automação industrial, transmissores ou receptores de telefonia celular, indicadores de velocidade, impressoras e cartões inteligentes (smart cards); bobinas a quente e a frio de aços ao carbono não revestidos, artefatos e peças diversas de ferro fundido, folhas-de-flandres, ferronióbio e lingotes, blocos, tarugos ou placas de aços ao carbono; conjuntos de malha de uso feminino, calças, bermudas, jardineiras, shorts e semelhantes de malha de uso feminino, vestidos de malha, calcinhas de malha, camisas de malha de uso masculino, camisas, blusas e semelhantes para uso profissional, camisetas de malha, vestuário e seus acessórios de malha para bebês e calças compridas de uso feminino; e tratores agrícolas, máquinas para colheita e suas partes e peças, rolamentos de esferas, agulhas, cilindros ou roletes para equipamentos industriais, máquinas para o setor de celulose, aparelhos de arcondicionado de paredes e de janelas (inclusive os do tipo split system), aparelhos de ar-condicionado para veículos, máquinas de limpeza ou polimento por jato de água, carregadoras-transportadoras e motoniveladores.
Por outro lado, entre as treze atividades que apontaram redução na produção, coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-7,6%) e produtos alimentícios (-2,2%) assinalaram as maiores contribuições negativas no total da indústria, pressionadas, em grande parte, pelos itens óleo diesel e álcool etílico, na primeira; e açúcar cristal e VHP, sorvetes, picolés, carnes de bovinos congeladas, sucos concentrados de laranja e rações, na segunda.
Vale destacar também os resultados negativos vindos de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-7,4%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-6,8%), de outros equipamentos de transporte (-11,6%), de produtos de minerais não-metálicos (-3,9%) e de impressão e reprodução de gravações (-14,2%). Em termos de produtos, os impactos negativos mais relevantes nesses ramos foram, respectivamente, fios, cabos e condutores elétricos com capa isolante, geradores de corrente alternada, quadros, painéis, cabines e outros suportes equipados com aparelhos elétricos de interrupção e proteção, grupos eletrogêneos, motores elétricos de corrente alternada e contínua, partes e peças para refrigeradores ou congeladores (freezers) para uso doméstico, lustres e luminárias, disjuntores e transformadores; medicamentos; aviões, rebocadores e outros barcos para empurrar embarcações e motocicletas; massa de concreto preparada para construção, abrasivos naturais ou artificiais e artigos de fibrocimento; e impressos de segurança com controle de adulteração, revistas periódicas de consumo sob encomenda e impressos para fins publicitários em papel.
Entre as grandes categorias econômicas, o perfil dos resultados para os seis primeiros meses de 2017 mostrou maior dinamismo para bens de consumo duráveis (10,0%) e bens de capital (2,9%), impulsionadas, em grande parte, pela ampliação na fabricação de automóveis (17,1%) e eletrodomésticos (11,2%), na primeira; e de bens de capital agrícola (19,6%), para construção (23,8%) e para uso misto (11,5%), na segunda.
Vale destacar, nos dois grandes grupamentos, a influência da baixa base de comparação, uma vez que no período janeiro-junho de 2016 esses segmentos apontaram recuos de 22,2% e de 18,8%, respectivamente. Por outro lado, os setores produtores de bens de consumo semi e não-duráveis (-1,2%) e de bens intermediários (-0,1%) assinalaram as taxas negativas no índice acumulado de 2017, pressionadas, especialmente, pela redução na fabricação de produtos associados às atividades de produtos alimentícios (carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas, sucos concentrados de laranja, sorvetes e picolés), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (medicamentos) e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (álcool etílico), na primeira; e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleos diesel), na segunda.
Pesquisa Industrial Mensal
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), produz indicadores de curto prazo relativos ao setor industrial brasileiro. Essa pesquisa avalia o comportamento da produção real mensal nas indústrias extrativa e de transformação do país. Clique aqui e confira mais detalhes sobre a produção industrial brasileira durante o mês de junho de 2017.
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