O diretor financeiro do BNDES, Carlos Thadeu de Freitas Gomes, declarou que a devolução antecipada de R$100 bilhões de empréstimos de longo prazo ao Tesouro Nacional no ano que vem é uma necessidade orçamentaria da União, mas que discutirá como será feito o pagamento. Esse retorno será previsto no projeto de Orçamento para 2018, que será encaminhado para o Congresso.
Gomes argumentou que o banco “está sempre preparado para fazer fluxo de caixa com vários cenários”. A devolução deve ser feita para que o Tesouro não se endivide para custar as despesas do governo, o que é proibido.
É provável que essa transação seja feita através de títulos, mas as questões como volumes ainda serão decididas. “Vai depender do momento específico da devolução”, disse Gomes.
Segundo o jornal o Estado de S. Paulo, o diretor afirmou que não existe a possibilidade do BNDES negar um possível pedido de devolução, até porque no final do ano passado, o banco também já havia feito um retorno de R$ 100 bilhões.