O dólar fechou o dia com alta de +0,15% diante do real, o que reflete as especulações dos investidores sobre as articulações políticas e as reformas que circulam no Congresso Nacional. O dólar futuro opevrava com alta de cerca de 0,10%.
“O mercado está mais otimista, mas a pergunta que se faz é se a reforma da previdência conseguirá ser votada com o capital político atual do presidente Temer“, disse o analista-chefe da corretora Rico, Roberto Indech, à Exame.
A positividade do mercado cambial no país também é um reflexo das perspectivas que o Federal Reserve (banco central dos Estados unidos) não poder elevar os juros americanos mais um vez este ano. Os juros mais altos tendem a atrair para os EUA os recursos aplicados em outras áreas financeiras, como o Brasil.
“A alta recente das commodities e a alta gradual nos juros nos Estados Unidos favorecem [a queda do dólar]”, comentou Indech. A moeda continua recuando quando comparada com a de países emergentes como o Chile e o México.