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Economia brasileira tem momento de alívio após três anos de crise

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Os indicadores econômicos de junho surpreenderam positivamente, dando força à tese de que a recessão iniciada há três anos está finalmente sendo deixada para trás. O ponto de inflexão parece ter sido o segundo trimestre do ano, período no qual os dados da produção industrial, do varejo e dos serviços mostraram alguma força.

Os analistas, no entanto, seguem cautelosos, monitorando o ambiente político interno e, sobretudo, a hipótese de uma aceleração do ritmo de aumento dos juros nos Estados Unidos.

“Levando em consideração a turbulência política nos últimos meses, acreditamos que a economia teve um desempenho razoável [no segundo trimestre], sugerindo que a recessão de quase três anos do país acabou”, diz Fabio Ramos, do UBS.

Ramos diz que o resultado ainda fraco do IBC-Br, indicador do Banco Central que antecipa o PIB (Produto Interno Bruto), não desapontou.

No segundo trimestre, o indicador subiu 0,3%, mas os dados até maio sugeriam um desempenho ainda pior.

Em relatório, Ramos diz que os dados do segundo trimestre reforçam a previsão do UBS de alta de 0,5% para o PIB de 2017 e que uma melhora no segundo semestre dependeria de reformas e medidas fiscais adicionais.

Flavio Serrano, economista do Haitong, diz que o desempenho dos indicadores de junho reduz a probabilidade de uma leitura negativa do PIB do segundo trimestre. A surpresa maior, diz ele, veio do comércio varejista, com alta bem acima das projeções em junho.

Ainda que a atividade do segundo trimestre venha negativa, diz Serrano, é possível dizer que a economia chegou num “ponto de inflexão”. “Mas isso não quer dizer que vamos explodir de crescimento. A situação é de transição”.

 

Após a divulgação dos indicadores da indústria, do varejo e de serviços em junho, o Itaú melhorou a projeção para o PIB do segundo trimestre, de uma queda de 0,2% para estabilidade.

Fonte: Folha de S. Paulo

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