O nível de atividade da economia brasileira aferido mensalmente pelo Banco Central (BC) subiu no sexto mês do ano. De acordo com a autoridade monetária, o IBC-Br teve crescimento de 0,50% em junho de 2017, na comparação com o mês anterior, após a realização de ajustes sazonais. Nos primeiros seis meses do ano, este foi o quarto mês de avanço mensal da economia.
Segundo os números divulgados pela autoridade monetária, o IBC-Br encerrou o sexto mês de 2017 com 134,77 pontos. Com a realização dos ajustes sazonais, os valores apurados nos meses anteriores foram revisados de 133,77 para 134,10 em maio de 2017, de 134,46 para 134,60 em abril de 2017, de 134,26 para 134,35 em março de 2017, de 134,88 para 135,00 em fevereiro de 2017, de 133,08 para 133,11 em janeiro de 2017, de 132,41 para 132,40 em dezembro de 2016, de 132,64 para 132,65 em novembro de 2016, de 132,62 para 132,57 em outubro de 2016, de 132,98 para 132,88 em setembro de 2016, de 132,97 para 132,85 em agosto de 2016, de 133,90 para 133,78 em julho de 2016, de 134,03 para 133,88 em junho de 2016, de 133,71 para 133,76 em maio de 2016, de 133,82 para 133,90 em abril de 2016, de 133,66 para 133,75 em março de 2016, de 134,71 para 134,79 em fevereiro de 2016 e de 135,22 para 135,33 em janeiro de 2016.
Avaliando a variação mensal do indicador observado, ou seja, a oscilação de um mês para o outro sem a realização de ajustes sazonais, houve retração de 0,84% na economia brasileira entre maio e junho de 2017, quando o indicador passou de 135,24 pontos para 134,10 pontos. Nos últimos dezoito meses, na série observada, os meses de janeiro, abril e junho de 2017 e os meses de janeiro, abril, maio, setembro, outubro e novembro de 2016 registraram retração mensal. Nos outros nove meses, o IBC-Br registrou expansão.
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IBC-Br
O indicador do Banco Central é visto pelo mercado financeiro como uma antecipação do resultado do PIB. Ele é divulgado mensalmente pelo Banco Central, enquanto o PIB é divulgado a cada três meses pelo IBGE.
O IBC-Br serve de base para investidores e empresas adotarem medidas de curto prazo. Porém, não necessariamente reflete o resultado anual do PIB e, em algumas vezes, distancia-se bastante.
O indicador do BC leva em conta a trajetória das variáveis consideradas como bons indicadores para o desempenho dos setores da economia (agropecuária, indústria e serviços).
A estimativa do IBC-Br incorpora a produção estimada para os três setores, acrescida dos impostos sobre produtos. O PIB calculado pelo IBGE, por sua vez, é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país durante certo período.