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Na rota do ‘marketplace, B2W dispara na bolsa

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A disparada na cotação da  B2W (BOV:BTOW2) nos últimos seis pregões na bolsa, quase 45% de alta desde que publicou resultados do segundo trimestre, mostra que o mercado tem guiado suas expectativas mais por aquilo que a empresa quer ser – um “marketplace”, ou seja, um shopping center on-line – do que pela operação, que registra alguns indicadores abaixo do esperado.

No formato de “marketplace”, varejistas usam seus sites para hospedar lojas virtuais de terceiros, podendo reduzir a venda direta ao consumidor. Há grupos, como Magazine Luiza e Via Varejo, que entendem que o “marketplace” é uma operação crucial, mas complementar. A B2W tem sido mais agressiva nessa estratégia. Ela decidiu reduzir de forma mais rápida, e para diversos itens, a operação de venda direta ao consumidor.

Em 2018, metade das vendas totais da B2W (de produtos próprios e de terceiros) deve vir do “marketplace” e neste ano essa fatia deve atingir 30%, informou o grupo em comunicado ao mercado. De abril a junho, o “marketplace” da B2W cresceu 105%, com vendas de R$ 816 milhões.

A empresa tem parado de vender diretamente itens de diversas categorias, como móveis e brinquedos. Continuará a vender de forma direta produtos como smartphones e TVs. Lojistas hospedados em seus sites (como Americanas.com, Shoptime, Submarino) passam a vender os produtos que ela para de comercializar.

Na prática, o que tem agradado aos investidores é, especialmente, a redução de consumo de caixa decorrente da mudança estratégica. Esse novo formato demanda menos capital. Houve uma expressiva redução no consumo de caixa de abril a junho – o menor patamar para um segundo trimestre nos últimos quatro anos.

“O mercado tem olhado a parte cheia do copo. A parte que desagrada, como piora de margens e os impactos no inventário, fazem parte do jogo. São os efeitos colaterais da migração de modelo”, diz um gestor de investimentos. Na sexta-feira, o UBS elevou a recomendação da ação da B2W de venda para neutra, e o preço-alvo subiu de R$ 10 para R$ 18 – o papel fechou na sexta-feira em R$ 18,48.

Fonte: Valor Econômico

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