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Pesquisa da XP Investimentos mostra o que os investidores esperam das eleições 2018

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Se depender da opinião dos investidores, a eleição presidencial de 2018 só trará alegria para os mercados. É o que mostra pesquisa da corretora XP Investimentos, com 168 investidores institucionais e mais 400 assessores. A corretora perguntou quem os consultados esperam que vencerá a eleição. Não foi uma pesquisa de preferência, mas de expectativa, mas é provável que o desejo dos consultados tenha influenciado o resultado, extremamente pró mercado.

A pesquisa tentou também traçar o cenário que os investidores têm para o caso de vitória de cada candidato. Como resultados, o mercado apontou como pior quadro a vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas Jair Bolsonaro também não é visto com bons olhos. Outro dado que chama a atenção são os nomes alternativos dos investidores, entre os quais aparece o antigo preferido do mercado, Aécio Neves, atrás do técnico Bernardinho.

Vitória tucana

A maioria espera uma vitória de candidatos do PSDB, com o prefeito de São Paulo, João Dória, com 42% dos votos. Há, porém, uma diferença no segundo lugar entre os institucionais e os escritórios, nos quais prevalecem as pessoas físicas. No caso dos institucionais, em segundo lugar, aparece outro tucano, o padrinho de Dória, o governador Geraldo Ackmin, com 38% das apostas. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve 6% das citações e os demais candidatos, Marina Silva, Jair Bolsonaro e Álvaro Dias, tiveram 3% das aposta.

Já nos escritórios, Dória aparece com 61% das apostas, e o segundo lugar fica com Jair Bolsonaro, com 15% das espectativas. Alckmin tem 12% e Lula, 5%.

Aécio vira alternativo e Huck lidera opções

A pesquisa perguntou também quem seriam os nomes alternativos para a eleição presidencial. Na lista, aparecem o apresentador Luciana Huck, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa. O treinador da seleção de Vôlei, Bernardinho, aparece em quarto lugar, o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, em quinto e o ex-ministro e ex-governador Ciro Gomes, em sexto. Aécio Neves, líder tucano alvejado pelas denúncias do sócio da JBS Joesley Batista, apareceu como alternativo e teve pouco mais de 4% de citações.

Diante dessas respostas, a corretora perguntou qual seria a reação dos mercados à eleição de um dos nomes citados.

Com Lula, bolsa cairia até 40%, dizem consultados

O pior cenário para a bolsa e para o dólar seria na eleição de Lula, como esperado, com 96% indicando que o Índice Bovespa recuaria do nível atual. E 18% apontam uma queda abaixo de 40 mil pontos, ou 40% de baixa, igualando a crise mundial de 2008, quando o indicador recuou 42%. Para 80% dos consultados, o Ibovespa cairia abaixo dos 55 mil pontos, ou seja, uma queda de pelo menos 17%. Apenas 4% acreditam na alta.

Dólar iria para R$ 4,10

Sobre o dólar, 98% acreditam que a eleição de Lula faria a moeda americana se desvalorizaria, sendo que 31% indicam um dólar a R$ 4,10.

Bolsa cai também com Bolsonaro

Os consultados também esperam queda para  bolsa no caso da eleição de Jair Bolsonaro, com 88% acreditando que o Índice Bovespa ficará abaixo do nível atual. Para 59%, o Ibovespa cairia abaixo de 55 mil pontos e apenas 12% veem a bolsa subindo.

Para o dólar, Bolsonaro também não faria bem, com 89% esperando desvalorização do real e 15% esperando que a moeda atinja R$ 4,10. Para 44%, a moeda se desvalorizaria ao menos 18%.

Já no caso de eleição de Geraldo Alckmin, a bolsa avançaria acima de 70 mil pontos para 75% dos entrevistados. O dólar também recuaria, com 46% vendo a moeda americana abaixo de R$ 3,00.

Marina, bolsa recua menos

Com Marina Silva, 76% dos consultados esperam que a bolsa caia em relação ao nível atual. Ao menos 24% acreditam em um Índice Bovespa abaixo de 50 mil pontos, ante 67 mil hoje. Para o dólar, Marina provocaria desvalorização do real, segundo 75% dos consultados. E 30% indicam que a moeda americana subiram para um nível entre R$ 3,30 e R$ 3,50. Outros 45% veem o dólar acima de R$ 3,50.

Festa com Dória

Já com João Dória, 94% acham que a bolsa sobe mais, com 58% vendo o Índice Bovespa acima de 80 mil pontos. Apenas 6% acreditam em queda do índice. Para o dólar, o cenário com Dória para 75% dos entrevistados seria de de queda para menos de R$ 3,00, sendo que 35% acreditam em uma cotação de R$ 2,80, ainda mais baixa.

Escritórios, pessimismo maior com Lula e Bolsonaro

Nas simulações feitas nos escritórios de agentes autônomos, a pesquisa da XP mostrou tendências parecidas das obtidas com os investidores institucionais. O destaque foi um pessimismo maior com Lula, um pessimismo menor com Bolsonaro, um otimismo menor com Alckmin e um otimismo maior com Dória.

Do total, 96% acreditam em queda da bolsa com Lula, e 98% apostam em uma depreciação do câmbio. Para o caso de Jair Bolsonaro, 88% acreditam em queda da Bolsa, e 89% em um câmbio mais depreciado.

Caso o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, saia vencedor, 88% julgam que Bolsa subiria, enquanto 46% entendem que o câmbio se apreciaria e outros 40% apontam que ficaria próximo da estabilidade. Para Marina Silva presidente, 76% dos investidores apontam que a bolsa recuaria, e 75% assinalam que o câmbio desvalorizaria.

Por fim, em um cenário de Dória presidente, 94% entendem que a bolsa subiria, sendo que 58% enxergam o Ibovespa acima de 80 mil pontos, e 75% apontam um câmbio mais valorizado.

A corretora lembra que faltam ainda praticamente, um ano para o prazo final do registro dos candidatos, no dia 15 de agosto de 2018, e portanto muita água ainda vai rolar no cenário político. Mas o levantamento serve para entender quais cenários, para bolsa e dólar seriam os mais prováveis com determinados candidatos saindo vencedores. Os resultados, diz a corretora, não refletem a opinião da XP.

A amostra contou com as principais instituições do mercado financeiro brasileiro, com uma representação equivalente à mais de 50% dos recursos sob gestão dentro do setor. Os consultados foram gestores de recursos, economistas, consultorias, entre outros.

Opções aleatórias

A corretora explica que, a pesquisa iniciou perguntando quem o respondente acredita que sairá vencedor das eleições em 2018. As opções eram alternadas aleatoriamente, para que cada respondente tivesse uma experiência diferente e não fosse afetado pela ordem das alternativas. A corretora também optou por perguntar quem o respondente acredita que “será” o vencedor, e não em quem “ele votará”, para identificar o cenário que julga ser o mais provável.

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