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Preços de imóveis caem 0,19% em julho e 1,48% em 12 meses

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O Índice Geral do Mercado Imobiliário Residencial (IGMI-R) apresentou uma nova queda em julho, de 0,19%, após a variação negativa de 0,09% do mês anterior, informou hoje a Associação Brasileiras das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). O índice é calculado em parceria com a Fundação Getúlio Vargas com base nos dados de financiamento fornecidos pelos bancos. No ano, a queda dos preços na média das nove regiões pesquisadas ficou em -0,76% até julho.

Apesar deste resultado mensal, a trajetória do indicador em 12 meses continuou a tendência de desaceleração do ritmo de queda, registrando -1,48% em julho após o resultado de -1,59% observado em maio, destaca a Abecip. Nenhuma capital apresenta alta de preços no período de 12 meses.

Entre as nove capitais analisadas, quatro tiveram variações positivas em julho (São Paulo, Curitiba, Salvador e Goiânia), enquanto as demais cinco (Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Fortaleza, Recife e Porto Alegre) tiveram quedas.

Rio tem maior queda em julho

A maior queda nos preços dos imóveis residenciais no mês de julho em relação a junho foi verificada no Rio de Janeiro (-1,14%), que também acumula a maior variação negativa em 12 meses (-4,28%, contra a média nacional de -1,48%), reflexo da crise fiscal que o Estado atravessa, com atrasos de salários de funcionários e pagamentos a fornecedores.

Salvador e São Paulo lideram altas no mês

A maior alta foi observada em Salvador (0,21%), seguida por São Paulo (0,18%). Apesar disso, a variação acumulada de 12 meses dos preços dos imóveis em Salvador apresentou em julho pequena aceleração com relação ao acumulado em junho (-1,71% contra -1,63%).

Queda em 12 meses acelera de junho para julho

Este resultado de ligeira aceleração na queda acumulada em 12 meses, sempre se comparando julho com relação ao mês anterior, também foi observado em Belo Horizonte (-2,34% contra -2,31%), Recife (-1,30% contra -1,27%), e no Rio de Janeiro (-4,28% contra -4,21%), que apresenta a maior queda nominal no acumulado de 12 meses entre as nove capitais.

Melhora gradual

A trajetória dos preços dos imóveis residenciais no Brasil continua apresentando uma relativa melhora apenas na forma de desaceleração do ritmo de queda nos preços nominais, avalia a Abecip. Alguns fatores importantes atuam na direção de favorecer alguma recuperação no ritmo dos negócios do setor imobiliário, como a trajetória de queda sustentável de juros, os sinais de redução do comprometimento da renda das famílias com o pagamento de empréstimos anteriores, e o início da recuperação dos níveis de emprego.

Os efeitos mais fortes desses fatores sobre os preços dos imóveis residenciais ainda devem levar algum tempo, principalmente no contexto das incertezas que dificultam decisões mais sensíveis a condições de longo prazo.

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