No o período entre janeiro e julho de 2017, frente a igual período do ano anterior, o acréscimo observado na produção nacional alcançou onze dos quinze locais pesquisados, com destaque para os avanços mais acentuados assinalados por Paraná (3,9%), Santa Catarina (3,5%) e Espírito Santo (3,1%).
Rio de Janeiro (2,4%), Minas Gerais (2,0%), Rio Grande do Sul (1,5%), Goiás (1,4%), Amazonas (1,3%), Ceará (0,9%), São Paulo (0,6%) e Pará (0,4%) completaram o conjunto de locais com resultados positivos no fechamento dos sete primeiros meses do ano. Nesses locais, o maior dinamismo foi particularmente influenciado por fatores relacionados à expansão na fabricação de bens de capital (em especial aqueles voltados para o setor agrícola e para construção); de bens intermediários (minérios de ferro, petróleo, celulose, siderurgia e derivados da extração da soja); de bens de consumo duráveis (automóveis e eletrodomésticos da “linha marrom”); e de bens de consumo semi e não-duráveis (calçados, produtos têxteis e vestuário).
Por outro lado, Bahia (-5,2%) apontou o recuo mais elevado no índice acumulado no ano, pressionado, principalmente, pelo comportamento negativo vindo dos setores de metalurgia (barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre) e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, naftas para petroquímica e óleos combustíveis). Os demais resultados negativos foram registrados por Região Nordeste (-1,2%), Mato Grosso (-0,9%) e Pernambuco (-0,4%).
Pesquisa Industrial Mensal
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), produz indicadores de curto prazo relativos ao setor industrial brasileiro. Essa pesquisa avalia o comportamento da produção real mensal nas indústrias extrativa e de transformação do país. Clique aqui e confira mais detalhes sobre a produção industrial brasileira durante o mês de julho de 2017.