Nesta sexta-feira, o dólar encerrou o dia menor valor em seis meses. O resultado do dia e da semana mostra a visão otimista dos investidores com relação ao cenário político mais favorável para a aprovação da Reforma da Previdência no Congresso Nacional.
Histórico
Hoje, o dólar encerrou o dia com 0,24% de queda, cotado a R$ 3,0925 para compra e R$ 3,0945 para venda. Este é o menor nível desde o pregão do dia 21 de março, quando a moeda alcançou R$ 3,06.
No desempenho durante o mês de setembro, após 5 pregões, a moeda acumula 1,68% de queda. São 5 pregões de baixa contra nenhum de alta até o momento. No último pregão de agosto, o dólar fechou cotado a R$ 3,1417 para compra e R$ 3,1475 para venda.
Em 2017, após 172 pregões, o dólar apresenta uma desvalorização de 4,77%. São 81 pregões de alta contra 91 de baixa. Em 2016, a divisa dos Estados Unidos fechou cotada a R$ 3,2492 para compra e a R$ 3,2497 para venda.
Influências
O resultado do mercado é resultado do otimismo dos investidores com relação o avanço da pauta econômica. O depoimento do ex-ministro da fazenda Antonio Palocci, que afirma que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tinha conta de propinas com a Odebrecht também impactou as negociações da moeda durante o dia.
A possibilidade de Lula não conseguir disputar as próximas eleições em 2018 contribuiu para a queda da moeda e animou o mercado, visto que ele é considerado o candidato com menos comprometimento com o ajuste das contas públicas.
No cenário internacional, a perspectiva que um novo aumento de juros nos Estados Unidos possa não acontecer este ano favorece a manutenção de recursos em praças mais atrativas, como a do Brasil.