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Alta de 120% ainda não é o bastante: por que os analistas seguem preferindo Usiminas à Gerdau?

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Uma empresa tem alta de 120% no ano – e ainda sem previsão de quando vai parar. Enquanto isso, uma outra companhia do mesmo setor, antes preferida, vê seus papéis avançarem apenas 5% neste ano – sendo constantemente preterida pelos bancos nas últimas análises.

Uma companhia é a Usiminas (BOV:USIM5), que mais que dobrou de valor de mercado este ano, enquanto a outra é a apática Gerdau (BOV:GGBR4), que teve recomendação reduzida de compra para neutra nesta quarta-feira, pelo Bradesco BBI, além da recomendação, o preço alvo foi cortado de R$ 18,00 para R$ 12,00.

Há algumas explicações bastante contundentes de por que essa diferença de visões e desempenhos sobre as duas companhias. O atual momento é de recuperação mais consistente dos aços planos (que possuem maior relação com o consumo e que são geralmente os primeiros a se recuperar) do que para os aços longos, usados na infraestrutura, por exemplo.

Ou seja, há uma visão mais positiva para a Usiminas, do que para a Gerdau. Desta forma, dado o seu portfólio, a Usiminas tem um beta-alto para a sua ação – ou seja, é bastante sensível às variações tanto positivas quanto negativas do Ibovespa. Quando o índice sobe, a ação da empresa sobe muito mais. Assim, com o Ibovespa renovando máximas, os papeis da USIM5 também disparam.

Além disso, um dos fatores visto antes como força da Gerdau, acabou não se concretizando. Em novembro de 2016, logo após a eleição de Donald Trump para presidência dos Estados Unidos, a Gerdau entrou em uma trajetória de forte alta, com a expectativa pelo programa de infraestrutura de US$ 500 bilhões do presidente americano, uma vez que a siderúrgica tem uma grande exposição nos EUA. Porém, os planos sobre o assunto ainda não se evoluíram e foram deixados em segundo plano pelo mercado.

Por outro lado, os analistas do Bradesco BBI reiteraram a Usiminas como Top Pick do setor, elevando o preço-alvo para os ativos USIM5 de R$ 10 para R$ 12 – o que representa um potencial de valorização de 39% frente o fechamento da última terça-feira.

Segundo o Bank Of America Merrill Lynch, a empresa está muito bem posicionada para aproveitar a recuperação econômica do Brasil, e está em um momento positivo em termos de resultados. Além disso, também está em um processo acelerado de desalavancagem, o que traz um alivio quanto ao andamento das dívidas da siderúrgica, que era uma das principais criticas dos investidores.

Apesar da performance muito superior (115 pontos percentuais) da Usiminas sobre a Gerdau, os analistas do Bank of America não acham que acabou. Não que eles sejam pessimistas com a Gerdau, o que se reflete no preço-alvo de R$ 14 para os ativos – representando um potencial de valorização de 22% frente ao fechamento da véspera. Contudo, para eles, a ação da GGBR4 é uma história para o biênio de 2018-2019. Agora, para o banco, é a hora da Usiminas. 

As informações são do site Infomoney 

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