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BC aponta "importante redução" na menção por bancos ao risco de inadimplência e recessão

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O Banco Central indicou nesta terça-feira (17), que embora o risco de inadimplência e recessão continue sendo o mais citado por instituições financeiras, houve “importante redução na frequência” dessas menções, ao menor nível dos últimos cinco anos.

A informação consta em seu Relatório de Estabilidade Financeira referente ao primeiro semestre de 2017, no qual o BC apontou que a queda recente na pré-inadimplência sugere que o ciclo de aumento de materialização de risco nas pequenas e médias empresas estaria chegando ao fim.

Por outro lado, o BC afirmou que as empresas de grande porte ainda podem enfrentar aumentos de ativos problemáticos no curto prazo, além de alta para a pré-inadimplência.

Olhando para o crédito às famílias, o BC destacou que houve leve queda da inadimplência e aumento das reestruturações, que têm sido utilizadas pelas instituições financeiras para readequar as condições de pagamento das operações à capacidade financeira dos tomadores, principalmente no crédito imobiliário.

“Para o próximo semestre, há expectativa de arrefecimento do risco de crédito habitacional, devido à melhora nas condições de trabalho e de renda e ao menor nível de endividamento das famílias”, disse.

De modo geral, o relatório mostrou que os resultados dos testes de estresse conduzidos pelo BC demonstram aumento da resiliência do sistema bancário para absorver choques.

De acordo com o BC, as instituições alongaram os prazos de suas captações, melhoraram seus índices de liquidez estrutural e demonstraram resiliência diante das oscilações de mercado depois do dia 17 de maio, “mantendo a capacidade para honrar saídas abruptas de recursos em cenários de estresse”.

A data marca a primeira revelação pela imprensa de que Joesley Batista, um dos controladores do frigorífico JBS, teria gravado o presidente Michel Temer, episódio que instaurou forte crise política e intensa reação dos mercados.

Rentabilidade em alta

Na avaliação da autoridade monetária, o custo de captação para os bancos seguirá diminuindo, em linha com a perspectiva de queda da taxa básica de juros, beneficiando a margem de crédito no curto prazo.

Desde outubro do ano passado, a Selic já caiu 6 pontos percentuais, ao patamar atual de 8,25 por cento ao ano. A expectativa dos agentes econômicos, segundo a mais recente pesquisa Focus, é que a taxa encerre este ano em 7 por cento.

“Para o médio e longo prazo, a retomada do crédito com ganhos em volume será fundamental para a manutenção da melhora do resultado de intermediação financeira dos bancos. Os principais bancos ainda devem se beneficiar, gradualmente, da redução de despesas em decorrência de reorganizações administrativas”, trouxe o BC.

Lava Jato e entes problemáticos

Sobre os impactos de contágio sobre o sistema financeiro de eventual calote de empresas citadas na operação Lava Jato, o BC afirmou que desde sua primeira avaliação nesse sentido, no relatório de outubro de 2015, não houve alterações relevantes e o risco para a estabilidade financeira permanece limitado.

“Nenhuma instituição financeira ficaria insolvente, mesmo em estimativas com premissas extremamente conservadoras, como o default de todas as empresas integrantes dos grupos econômicos selecionados e de todas as empresas e grupos econômicos identificados pela metodologia como fazendo parte da rede de conexões desses grupos, incluindo seus funcionários”, afirmou.

Ao calcular a exposição das instituições financeiras a Estados e municípios em situação problemática, o BC destacou que “o sistema está adequadamente preparado para suportar eventual default de Estados e municípios em ‘desequilíbrio fiscal’, de seus servidores, fornecedores e empregados dos fornecedores”.

Fonte: Reuters. 

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