Diante de um cenário político incerto, o anúncio de uma possível privatização da Petrobras estimulou os investidores a romperem o patamar máximo, mesmo que essa não seja a pauta do governo atual.
Histórico
O indicador fechou o dia com 76.762,91 pontos, uma valorização de 3,23%, o que estabeleceu uma nova máxima histórica. A Petrobras ON (PETR3) e a Petrobras PN (PETR4) cresceram 4,65% e 3,77%, respectivamente. Com um dia extremamente positivo, a CSN (CSNA3) subiu 10,86%, a Usiminas (USIM5), 9,76% e a Eletrobras PNB (ELET6) teve um aumento de 7,1%.
Ainda com resultados positivos, as ações do Bradesco ON (BBDC3) valorizou 5,01%, as da Gerdau Met PN (GOAU4), 5,44% e os papéis do Banco do Brasil (BBAS3) cresceram 4,06%.
Em outubro, após dois fechamentos, o índice valorizou 3,32%. Já se foi dois pregões positivos, contra nenhum negativo. O mês de agosto fechou com 74.293,51 pontos.
Já no comparativo de 2017, após 188 pregões, o ibovespa subiu 27,45%. Já foram 94 fechamentos positivos contra 94 negativos. Em 2016, o índice fechou com 60.227,29 pontos.
Influências
A notícia mais impactante para o mercado hoje foi a declaração do ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, sobre uma possível privatização da Petrobras em um governo futuro, o que causou uma influência positiva no mercado.
Além disso, o cenário econômico se mostra positivo, com a baixa inflação e a expectativa de queda nos juros sustentando a recuperação da economia nacional. Isso também ofuscou os números divulgados hoje sobre a queda inesperada na produção industrial, a qual não indica uma reversão de tendência, segundo o coordenador da pesquisa no IBGE, André Macedo.