A demora na aprovação da reforma da Previdência pode impactar também o rating do Brasil, avalia o chefe de análise soberana para a América Latina da Moody’s, Mauro Leos. No primeiro trimestre do ano que vem, uma equipe da agência volta ao Brasil para avaliar a economia e analisar um possível ajuste no rating, que hoje está em ‘Ba2’ com perspectiva negativa.
“Há uma perspectiva de reforma, e agora o mercado vai esperar um pouco mais por ela. Mas a questão é quando essa reforma vai sair. E o que preocupa é o conteúdo. Se mudar por mudar, não faz diferença. E se for mantido 50% do proposto na reforma está bom”, declarou Leos.
O executivo ressalta a percepção de que a economia dá sinais de recuperação por indicadores como a taxa básica de juros e a inflação. Porém, ressalta que “sem fazer as reformas da Previdência e fiscal, o País continua no cenário negativo e para os próximos dois anos, a agência ainda vê risco de investimentos”.
Para Leos, os investidores ainda estão otimistas com as reformas e esperam um adiamento da aprovação em mudanças na Previdência. E adianta que “se até o primeiro trimestre de 2018 não tiver expectativa ou mesmo a aprovação das reformas, será mais fácil decidir o rating do Brasil”, sinalizando um cenário mais pessimista para o país.
Ele acrescentou que as eleições de 2018 terão papel fundamental para a reavaliação de risco do Brasil, mas que o candidato eleito não fará diferença na análise de risco. “Independentemente de quem assumirá o governo, o desafio é o mesmo: fazer e manter a agenda de reformas, e como vai fazê-las”, finalizou.
Fonte: Agência CMA
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