ADVFN Logo ADVFN

Não encontramos resultados para:
Verifique se escreveu corretamente ou tente ampliar sua busca.

Tendências Agora

Rankings

Parece que você não está logado.
Clique no botão abaixo para fazer login e ver seu histórico recente.

Hot Features

Registration Strip Icon for default Cadastre-se gratuitamente para obter cotações em tempo real, gráficos interativos, fluxo de opções ao vivo e muito mais.

Consumidor desorganizado pode pagar 180% a mais em modalidades caras de crédito

LinkedIn

Mesmo com a queda de juros de algumas modalidades de empréstimos bancários a partir de meados do ano passado, o consumidor deve ficar alerta, pois o custo do dinheiro se mantém elevado, e a diferença entre linhas mais caras e as mais baratas pode superar 180%. Simulações feitas pela Just – plataforma de crédito online que atua como correspondente bancário da Sorocred e integra o grupo GuiaBolso – mostram essas diferenças para um pessoa que tivesse uma dívida inicial de R$ 5 mil, por exemplo, sem cobri-la por um período de 12 meses.

Cheque especial: diferença de R$ 13,4 mil sobre crédito pessoal

Levando em conta a Nota de Crédito do Banco Central divulgada nesta sexta-feira (27), destaca Thiago Alvarez, fundador do aplicativo de finanças pessoais GuiaBolso, fica claro que o consumidor continua pagando muito caro pelo crédito.
A simulação preparada pela plataforma Just mostra ainda que a diferença entre a opção de crédito mais cara (cheque especial) e um empréstimo pessoal – tendo como referência o empréstimo de mercado (crédito pessoal não consignado) informado pelo BC, cuja taxa média está em 7,1% ao mês, pode chegar a R$ 13,4 mil, no caso de uma dívida inicial de R$ 5 mil.
Isso porque uma pessoa que ficasse negativa em R$ 5 mil no especial, sem cobrir este valor durante um ano, veria sua dívida crescer para R$ 21.065, considerando a taxa de juros de 12,7% ao mês (ou 321,3% ao ano). A diferença chegaria, assim, a R$ 13,47 mil (178%) sobre o valor do crédito pessoal, que subiria, em um ano, de R$ 5 mil para R$ 7.587

No cartão de crédito, gasto 17,3% maior

Já o cartão de crédito fica em segundo lugar entre as alternativas mais caras, mesmo com as mudanças de regras que agora permitem que o cliente se mantenha no rotativo apenas durante um mês, e depois parcele o saldo restante.
A simulação da Just, nessa opção, mostra que após um ano de fatura não paga, considerando a taxa média do rotativo de 13% ao mês e do parcelamento de 8,5% ao mês, a dívida somaria R$ 8.902, ou seja, R$ 1.315,03 a mais ou 17,3% acima do empréstimo de mercado.

Plataformas ajudam a conseguir taxas menores

Alvarez destaca que trocar a dívida cara por algo mais barato é uma opção para o consumidor conseguir organizar suas finanças, e este é o principal motivo pelo qual as pessoas pegam empréstimos na plataforma Just. A empresa, segundo ele, já economizou o equivalente a R$ 130 milhões para seus clientes que trocaram dívidas caras por empréstimos mais baratos.
Atualmente, a taxa de juros do Just varia entre 2,8% e 8,2% ao mês, dependendo do perfil do cliente. O juro médio é de 3,7% ao mês. A taxa informada pela plataforma já é o CET (Custo Efetivo Total), ou seja, não tem nenhum acréscimo. As demais taxas informadas na simulação, uma média das instituições financeiras calculada pelo BC, ainda não incluem taxas, impostos, seguros e demais custos.

Pesquisar é fundamental

Mesmo no caso do empréstimo de mercado, com taxa média menor que a outras modalidades, de 7,1%, Alvarez destaca que é preciso sempre pesquisar antes de contratar crédito, seja entre os bancos ou na própria internet. Na simulação mencionada, a diferença de uma dívida de R$ 5 mil em 12 meses poderia chegar a R$ 1.631 (+ 27,4%), comparando a quantia resultante no crédito pessoal de mercado com as menores taxas nos empréstimos online da Just. No caso do empréstimo mais caro, do cheque especial, a diferença, considerando a menor taxa da plataforma, de 2,8% ao mês, e os 12,7% (média do BC) ao mês do especial, a diferença na simulação feita chegaria a R$ 15 mil ou 254%.

Planejamento e não acomodação

“O importante é que as pessoas pesquisem muito as taxas no mercado, e não se acomodem com o que é oferecido em seus bancos; só assim os juros realmente poderão baixar”, destaca Alvarez. Ele orienta ainda aos consumidores que busquem se planejar, levando em conta que uma dívida de curto prazo, no cheque especial ou no rotativo do cartão, se não solucionada rapidamente, “irá se transformar em dívida de longo prazo, e muito cara”.

Simulação: Just Online
* Taxas brutas/médias divulgadas pelo Banco Central
Período: 12 meses

Deixe um comentário