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IBC-Br: Economia brasileira acumula um crescimento de 0,31% entre janeiro e agosto de 2017

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De acordo com o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), a economia brasileira avançou 0,31% nos oito primeiros meses de 2017. Essa aferição refere-se à série observada do indicador, calculada sem a realização de ajustes sazonais. Na série dessacionalizada, ou seja, com a realização de ajustes sazonais, o crescimento econômica é um pouco maior: 0,42%.

Se compararmos a taxa de variação dos últimos doze meses com a taxa de variação dos doze meses anteriores, houve queda de 1,08% na série observada e retração de 0,89% na série dessacionalizada.

Na comparação mensal, o chamado Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br), teve queda de 0,38% em agosto, na comparação com julho. O resultado foi calculado após ajuste sazonal. Na série observada, sem ajustes sazonais, o crescimento mensal foi bem maior: 1,44%.

Já na comparação com o mesmo mês do ano anterior, contra agosto de 2016, o IBC-Br registrou alta de 1,64%. Neste caso, a comparação foi feita sem ajuste sazonal – pois considera períodos iguais. Com ajuste sazonal, o crescimento do nível de atividade foi de 1,46%.

IBC-Br

O indicador do Banco Central é visto pelo mercado financeiro como uma antecipação do resultado do PIB. Ele é divulgado mensalmente pelo Banco Central, enquanto o PIB é divulgado a cada três meses pelo IBGE.

O IBC-Br serve de base para investidores e empresas adotarem medidas de curto prazo. Porém, não necessariamente reflete o resultado anual do PIB e, em algumas vezes, distancia-se bastante.

O indicador do BC leva em conta a trajetória das variáveis consideradas como bons indicadores para o desempenho dos setores da economia (agropecuária, indústria e serviços).

A estimativa do IBC-Br incorpora a produção estimada para os três setores, acrescida dos impostos sobre produtos. O PIB calculado pelo IBGE, por sua vez, é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país durante certo período.

Juros

O indicador é uma das ferramentas usadas pelo BC para definir a taxa básica de juros do país. Com o menor crescimento da economia, por exemplo, teoricamente haveria menos pressão inflacionária. Atualmente, a taxa Selic está em 8,25% ao ano e a estimativa do mercado é de que recue para 7% ao ano no fim de 2017.

Pelo sistema que vigora no Brasil, o BC precisa ajustar os juros para atingir as metas preestabelecidas de inflação. Quanto maiores as taxas, menos pessoas e empresas ficam dispostas a consumir, o que tende a fazer com que os preços baixem ou fiquem estáveis.

Para 2017 e 2018, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Desse modo, o IPCA, considerado a inflação oficial do país e medida pelo IBGE, pode ficar entre 3% e 6%, sem que a meta seja formalmente descumprida.

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