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IGP-10 fecha outubro com alta de 0,49%, mais ainda cai 1,29% em 12 meses

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O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) subiu 0,49% em outubro, acelerando em relação a setembro, quando variou  0,39%, informou hoje a Fundação Getulio Vargas (FGV). A inflação foi mais alta também em relação à de outubro de 2016, de 0,12%. Mas, apesar da alta, a taxa acumulada em 2017 até outubro é negativa, de -1,55%. O mesmo ocorre em  12 meses, com o IGP-10 registrando deflação de -1,29%. O IGP-10 é calculado com base nos preços coletados entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência. Ele é formado por três subíndices.

Alimentos puxam preços no atacado

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA, com peso de 60%) foi o principal fator para a alta da inflação do IGP-10 de outubro, com alta de 0,67%. Em setembro, a variação havia sido de 0,55%. Os Bens Finais registraram taxa de variação de 0,40% em outubro, ante -0,22%, em setembro. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de -4,23% para -0,47%. O índice relativo a Bens Finais (ex), calculado sem os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, registrou variação de 0,23%. No mês anterior, a taxa de variação foi de -0,27%.

O índice do grupo Bens Intermediários registrou variação de 1,39%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,43%. A principal contribuição para o avanço da taxa partiu do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de -0,39% para 1,29%. Um sinal de que há maior demanda da indústria por insumos para a produção, um sinal positivo para a economia.

O índice de Bens Intermediários (ex), obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, registrou variação de 0,89%. No mês anterior, este índice registrou variação de -0,07%.

Minério de ferro em queda

O índice do grupo Matérias-Primas Brutas registrou variação de 0,17%. Em setembro, a taxa foi de 1,67%. Contribuíram para a desaceleração do grupo os itens: minério de ferro (11,60% para -2,97%), bovinos (7,19% para 4,26%)e suínos (5,27% para 0,33%).Em sentido inverso, destacaram-se os itens: soja (em grão) (-2,24% para 2,72%), milho (em grão) (3,26% para 10,24%) e algodão (em caroço) (-4,83% para -0,15%).

Preços ao consumidor seguem comportados

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC, que responde por 30% do índice) registrou alta de 0,18%, em outubro. Em setembro, este índice não registrou variação. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Alimentação (-0,91% para -0,08%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de -10,52% para 0,19%.

Também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Vestuário (0,12% para 0,60%), Despesas Diversas (0,02% para 0,59%), Habitação (-0,06% para -0,01%) e Comunicação (-0,06% para 0,24%). Nestas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens: roupas (-0,13% para 0,87%), cigarros (0,00% para 1,24%), gás de bujão (-0,42% para 3,54%) e tarifa de telefone móvel (-0,11% para 0,39%), respectivamente.

Em contrapartida, apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Transportes (0,84% para 0,48%), Educação, Leitura e Recreação (0,82% para 0,46%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,28% para 0,21%). Nestas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens: gasolina (4,32% para 2,00%), passagem aérea (25,10% para 8,10%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,41% para -0,72%), respectivamente.

Construção sobe 0,11%

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em outubro, taxa de variação de 0,11%, ante 0,35%, no mês anterior. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,23%. No mês anterior, a taxa foi de 0,44%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou variação de 0,02%. No mês anterior, este índice variou 0,28%.

 

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