Mercados Globais
Após uma realização modesta, que fez com que o índice S&P500 caísse de 2.560 para 2.540, os mercados voltaram à alta, após a aprovação do orçamento dos EUA para 2018, com uma maioria modesta de 51 a 49 no Senado. As bolsas subiram na Ásia e sobem na Europa, mesmo com a situação da Catalunha sem solução no horizonte. O petróleo está caindo abaixo dos US$ 51, sendo negociado a US$ 50,85 o barril WTI.
Hoje o site Polito, segundo a Investing.com, colocou Jeremy Powell como candidato favorito à sucessão de Janet Yellen na presidência do Federal Reserve, o que alimenta a expectativa de continuidade da estratégia gradualista de normalização da política monetária. O pregão nos EUA promete um dia de alta, com chances de novo recorde no S&P 500, veja o gráfico do índice:
Brasil
No Brasil foram divulgados os índices de inflação que fornecerão mais subsídios à reunião do comitê de política monetária do Banco Central da semana que vem. A segunda prévia do IGP-M, da FGV, veio em 0,30%, abaixo dos 0,40% do mês anterior, mostrando desaceleração do atacado, que ainda acumula queda de 4,19% no ano.
A inflação para o consumidor subiu ligeiramente, por conta da recuperação dos preços de alimentos e da energia elétrica. No mês, os alimentos acumulam alta de 0,08% e queda de 0,53% no ano. Já o IPCA-15 do IBGE, que tem a mesma metodologia de cálculo do IPCA, utilizado como meta para o Banco Central, subiu 0,34% entre 15 de setembro e 15 de outubro.
No período imediatamente anterior ele havia subido 0,11% e, tal como o IGP-M, os responsáveis pela aceleração da inflação foram alimentos e energia elétrica. No ano o IPCA-15 acumula 2,25% e 2,71% em doze meses. Se mantida a atual tendência, o IPCA-15 pode fechar 2017 entre 2,95% e 3,10%. Os juros não se mexeram depois da divulgação desses índices, mostrando que eles vieram dentro das expectativas do mercado.
O IBRE-FGV divulgou sua pesquisa mensal de atividades, o Monitor do PIB, e, à diferença do IBC-Br, que caiu 0,38%, ele sinalizou crescimento de 0,2% no mês. A nota do IBRE salienta:
“No mês de agosto, a economia continuou a crescer devido a não só o bom desempenho da agropecuária, mas também de segmentos que, apesar de ainda continuarem em níveis muito baixos, já começaram a mostrar sinais de melhora; este é o caso da construção civil e o da formação bruta de capital fixo que são fundamentais para uma recuperação mais consistente da economia a médio e longo prazo.”
Nossa estimativa para o crescimento do PIB de 2017 subiu de 0,5% para 2017, após a divulgação das pesquisas do IBGE e do BC sobre a atividade de agosto.