O Twitter apresentou prejuízo líquido de US$ 21,1 milhões no terceiro trimestre, o equivalente a US$ 0,03 por ação, sendo a menor perda trimestral desde que passou a ser negociado em bolsa. No mesmo período do ano passado, o prejuízo foi maior, de US$ 103 milhões. O lucro ajustado foi de US$ 0,10 por ação no último trimestre, superando a expectativa de analistas consultados pela FactSet, que esperavam ganho de US$ 0,06 por ação.
A receita, por sua vez, registrou queda: entre julho e setembro de 2016, foi de US$ 616 milhões, passando para US$ 590 milhões no mesmo período deste ano, em um recuo de 4,2%. No entanto, a companhia superou as previsões de receita a US$ 587 milhões, de acordo com a FactSet.
A queda já era esperada, tendo em vista que, nesse período no ano passado, a companhia foi beneficiada pela Olimpíada do Rio de Janeiro e pela campanha eleitoral dos Estados Unidos, que motivaram o debate na plataforma. No entanto, o principal item a surpreender no balanço da companhia foi o número de usuários ativos.
De acordo com o Twitter, no terceiro trimestre houve 330 milhões de usuários ativos mensais, superando a previsão dos analistas ouvidos pela FactSet, de 329,6 milhões. Além disso, houve a adição de 4 milhões de usuários mensais, superando a expectativa de pouco mais de um milhão dos analistas.
Já os usuários médios diários aumentaram 14% no ano, mostrando uma aceleração em relação à alta de 12% registrada no segundo trimestre deste ano. O resultado foi comemorado pelo diretor-executivo (CEO) da companhia, Jack Dorsey.
“Fizemos progresso em três áreas chave do nosso negócio: aumentamos a audiência e o engajamento, avançamos no retorno ao crescimento da receita e conseguimos rentabilidade recorde”, comentou. Dorsey disse estar orgulhoso de que as melhoras na rede social “continuem a trazer as pessoas de volta ao Twitter diariamente” e apontou que “estamos focados em tornar nosso serviço mais rápido, mais fácil de usar e mais relevante para mais pessoas todos os dias”.
A rede social tem investido em iniciativas como vídeos ao vivo e aumentou as parcerias com festivais de música e programas de TV em âmbito global.
Fonte: Agência Estado