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Maior plano da Previ fecha setembro com superávit de 2,47% e 11,02% no ano

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A Previ, instituto de previdência privada fechada do Banco do Brasil, divulgou o resultado de setembro de seu plano mais antigo, de benefício definido, o Plano 1, com um superávit de R$ 3,13 bilhões, uma rentabilidade de 2,47%. “Apesar da conjuntura econômica desafiadora, o maior e mais antigo plano da entidade vem apresentando resultados positivos, provando a força da governança e dos ativos da carteira de investimentos”, diz a Previ em comunicado.

Com esse resultado em setembro, o acumulado no ano de 2017 atingiu R$ 7,34 bilhões, um número que deixa o plano ainda mais próximo de acabar com o déficit acumulado, que caiu para R$ 6,59 bilhões. “Se a rentabilidade da carteira de renda variável se mantiver crescendo, a tendência é que o déficit continue a diminuir em 2018”, diz a Previ.

A fundação destaca que está “na contramão do que tem acontecido no setor” e que os associados “nunca precisaram e não precisam fazer contribuições extraordinárias”. É uma alusão a outros fundos de empresas estatais, como a Postalis, dos Correios, e a Petros, da Petrobras, que tiveram de aumentar fortemente a contribuição de funcionários da ativa e aposentados para compensar perdas das carteiras de investimentos.

Segundo a Previ, de acordo com as normas do Conselho Nacional de Previdência Complementar, o Plano 1 está em equilíbrio técnico. Com 114.351 associados, o plano tem 82.129 aposentados, que fazem uma contribuição mensal de 4,8% dos seus benefícios.

A rentabilidade dos investimentos do Plano 1 de janeiro até setembro de 2017 foi de 11,02%, bem acima da taxa atuarial do período, que é a meta a ser perseguida, de 5,02%. A maior dos ganhos veio da renda variável, 4,57% em setembro e 15,69% no ano. A carteira de renda fixa rendeu 0,80% no mês e 7,71% no ano. Já os investimentos estruturados deram um ganho de 0,91% em setembro e 21,99% no ano, os investimentos imobiliários, 0,56% no mês e 4,52% no ano, e os investimentos  no exterior, 2,96% no mês e 13,15% no ano.

A carteira de investimentos, diz a Previ conta com ativos de qualidade fundamentados na economia real, que se provaram fortes mesmo em momentos econômicos adversos. “Esses mesmos ativos foram os
responsáveis por diversos superávits na década passada, que foram distribuídos para os associados”, diz a Previ. Graças a esses ganhos, os participantes do Plano 1 não precisaram contribuir para o plano por diversos anos e ainda receberam um benefício especial temporário entre 2010 e 2013.

Os números são divulgados mensalmente em um Boletim de Desempenho, enviado por e-mail para todos os associados, “numa demonstração clara de transparência”, diz a Previ. “A prestação de contas é um compromisso para entidade com seus participantes”, acrescenta.

O modelo de governança da Previ é reconhecidamente um dos melhores entre as entidades fechadas de previdência complementar e uma das razões dos bons resultados da entidade, afirma Gueitiro Genso, presidente da instituição. “Uma boa governança é um modo de vida, um valor que tem que estar colocado nas organizações”, diz, destacando que nem empresas listadas em bolsa divulgam balanços mensais.

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