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Planos PGBL e VGBL têm mais resgates e captação líquida cai em agosto; 13,7 milhões têm plano de previdência

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Os planos de previdência privada aberta encerraram agosto com captação líquida (aplicações menos resgates) de R$ 5,59 bilhões, volume 9,93% inferior aos R$ 5,057 bilhões verificados em agosto do ano passado. A queda ocorreu apesar do aumento das aplicações, de 13,45%, que foi acompanhado, porém, de um aumento dos resgates, de 17,37%, segundo a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi). A entidade reúne 67 seguradoras e entidades de previdência fechada do país que respondem pela oferta dos Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e Vida Gerado de Benefício Livre (VGBL).

No total, as aplicações atingiram R$ 10,88 bilhões em agosto, para R$ 9,59 bilhões no mesmo mês do ano passado, enquanto os resgates atingiram R$ 5,32 bilhões, ante R$ 4,52 bilhões em 2016. “O movimento de recuperação pelo que o país está passando, ainda que tímido, começa a ter impacto no volume de contribuições”, acredita Edson Franco, presidente da FenaPrevi.

Segundo a Fenaprevi, o crescimento dos resgates se explica em parte pela evolução do volume de reservas, que cresceu 20,4% comparado com o ano passado, alcançando R$ 718 bilhões em agosto. As reservas são os saldos acumulados pelos investidores nos planos de previdência que serão usados para pagar os benefícios ou que serão resgatados no futuro.  Quando maior o volume guardado, maior o potencial de resgates.

Captação líquida cai 3,4% no ano

No acumulado de janeiro a agosto, segundo a Federação, as contribuições somaram R$ 74,65 bilhões, 5,70% superior a 2016. Descontados os resgates, o resultado da captação líquida ficou em R$ 34,17 bilhões, 3,4% abaixo dos R$ 35,35 bilhões do mesmo período em 2016.

Mais de 13 milhões contribuem para previdência privada aberta

De acordo com a federação, o setor fechou o mês de agosto com 13,691 milhões de pessoas com planos de previdência privada contratados no país, sendo 10,2 milhões de planos individuais (incluindo planos para menores) e 3,5 milhões de planos coletivos. Houve um aumento de 1,044 milhão de pessoas em 12 meses, ou 8,26%.

Na análise por tipo de contratação os planos individuais responderam por 87,42% dos novos aportes nos seis meses do ano, ou seja, R$ 9,51 bilhões. Os planos individuais para menores tiveram participação de 1,48% e receberam aportes totalizando R$ 161,28 milhões, segundo dados do balanço da FenaPrevi.

O restante (11,09%) dos aportes (R$ 1,20 bilhão) foi destinado aos planos coletivos de empresas, oferecidos em forma de benefícios aos empregados, e planos contratados por sindicatos e associações de classes.

Aportes em VGBL e PGBL

Os planos VGBL, os mais representativos da indústria, e que não permitem abater as contribuições do imposto de renda, responderam por 92,61% (R$ 10,07 bilhões) do total dos aportes. Muitos desses aportes se referem a pessoas que usam o plano como planejamento tributário, já que os VGBL funcionam como seguro e, quando a pessoa morre, o dinheiro não entra no inventário e pode ser destinado da forma como a pessoa deseja para quem ela indicar como beneficiário. Seu uso dessa forma é comum na alta renda dos private banks e agora começa a chegar no varejo de alta renda.

 O PGBL, que permite reduzir até 12% da renda tributável na declaração, e por isso é usado pelos assalariados com renda mais alta, respondeu por 6,70% (R$ 729,45 milhões) do total de novos depósitos. Já os planos tradicionais de acumulação, mais antigos, receberam aportes de R$ 74,57 milhões, 0,69% do total verificado em agosto.

 Resultado no acumulado do ano

De acordo com a FenaPrevi, os planos VGBL receberam contribuições de R$ 68,42 bilhões no acumulado do ano. Já no PGBL o volume de aportes foi de R$ 5,66 bilhões no mesmo período. Os planos tradicionais de acumulação registraram arrecadação de R$ 566 milhões no acumulado.

 Na análise por tipo, os aportes nos planos individuais somaram R$ 64,55 bilhões. Os planos para menores arrecadaram R$ 1,24 bilhão. O restante dos aportes, de aproximadamente R$ 8,86 bilhões, foi destinado a planos coletivos contratados por empresas em favor de seus colaboradores.

 

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