Veja o que aconteceu na política nacional.
O caso de Aécio Neves
O presidente do Senado, Eunício Oliveira, afirmou que a votação sobre o afastamento do senador Aécio Neves, determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) será mantida para amanhã (3). O objeto é analisar que a medida do STF infringiu a Constituição Federal.
Ao mesmo tempo, a defesa de Aécio entrou com uma liminar para suspender a decisão que o suspendeu de suas atividades legislativas até que o STF julgue a ação direta de inconstitucionalidade sobre a necessidade ou não da autorização do Congresso para que a entidade possa julgar parlamentares.
O ministro Edson Fachin foi sorteado para ser relator do pedido de Aécio, mas a defesa do senador entrou com o pedido para que ele fosse retirado do caso, pois o ministro é o autor da medida que afasta Aécio do mandato.
Reforma Política
Para que o Fundo Especial de Financiamento de Campanha seja votado até sexta-feira (6), o senador Eunício afirmou que irá buscar um acordo com os deputados. As casas não entraram em acordo sobre o trecho que prevê se o fundo será tanto nas campanhas majoritárias quanto nas proporcionais.
Decretos dos Portos
A Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o presidente Michel Temer preste depoimento na investigação sobre irregularidades nos Decretos dos Portos. O caso investiga os crimes de lavagem de dinheiro e corrupção ativa e passiva. O relator do caso, Luís Roberto Barroso, decidirá sobre o pedido de Dodge. Temer se declara inocente do caso.
Denúncia contra Temer
Os advogados do presidente Temer entregaram a defesa contra a segunda denúncia à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara na quarta-feira (4). O vice-líder do governo na Casa, Beto Mansur, que também foi responsável pelo levantamento de votos parlamentares na primeira vez, se mostrou otimista com o possível placar na CCJ agora.