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Tesouro Direto fecha setembro com 541 mil investidores; mês tem resgate e mais procura por LFT

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Em setembro, foram realizadas 181.163 operações de investimento no Tesouro Direto, no valor total de R$ 1,359 bilhão. As recompras totalizaram R$ 1,845 bilhão, resultando em um resgate líquido de R$ 486,6 milhões no mês. O Tesouro Direto é o sistema de venda de papéis do governo federal pela internet. Para utilizá-lo, é preciso abrir conta em uma corretora de valores, transferir o dinheiro e escolher os papéis de acordo com o perfil e prazo dos recursos. O site do Tesouro Direto é o www.tesourodireto.gov.br.

Do total de recompras, R$ 1,2 bilhão (63,7%) foram referentes a títulos indexados à inflação (Tesouro IPCA+ e Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais); R$ 380,5 milhões (20,6%) foram relacionadas ao título indexado à Taxa Selic (Tesouro Selic) e R$ 288,5 milhões (15,6%) a prefixados (Tesouro Prefixado e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais).

Busca pelo curto prazo cresce

Já as aplicações foram lideradas pelos papéis indexados à Selic, ou LFT, cuja participação no volume total de investimentos atingiu 54,2%, no valor de R$ 735,9 milhões. É o segundo maior valor mensal vendido desse título na série. O primeiro, em março de 2017 (R$ 1,15 bilhão), coincidiu com vencimento desses papéis no valor de R$ 1,54 bilhão.

As LFT são papéis mais conservadores, usados para proteção em momentos de incerteza pois seguem os juros diários. Podem indicar também que os investidores estão tirando recursos de fundos DI, que sofrem com taxas de administração mais altas, e aplicando no Tesouro Direto.

Os títulos indexados ao IPCA (Tesouro IPCA+ e Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais) corresponderam a 29,5% do total e os prefixados (Tesouro Prefixado e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais), a 16,3%.

O estoque do Tesouro Direto fechou o mês de setembro em R$ 47,6 bilhões, com redução de 0,1% em relação ao mês anterior (R$ 47,7 bilhões) e aumento de 30,0% sobre setembro de 2016 (R$ 36,6 bilhões).

Mais 10 mil investidores operando e 60 mil cadastrados

O acréscimo no número de investidores que efetivamente possuem aplicações foi de 10.390. Com isso, o número de investidores ativos atingiu 541.851, o maior patamar desde o início do Programa. O crescimento em relação a setembro do ano anterior foi de 56,0%. O acréscimo mensal de investidores cadastrados foi de 60.278, totalizando recorde de 1.662.449 participantes inscritos, o que representa aumento de 70,7% nos últimos 12 meses.

Aplicações mais baixas representam 56%

As aplicações de até R$ 1 mil representaram 56,0% dos investimentos realizados, com aumento de 27,4% em relação a setembro de 2016. Este foi segundo maior valor da série histórica, superado apenas pelo recorde registrado em agosto de 2017 (57,1%). Os investimentos de até R$ 5 mil corresponderam a 79,8% das vendas ocorridas no mês. O valor médio das operações no período foi de R$ 7.499,4. Esses resultados evidenciam a continuidade do processo de democratização do Programa, cada vez mais acessível a pequenos investidores.

Maioria quer prazo de 5 a 10 anos

Em relação ao prazo, 18,3% dos investimentos foram feitos em títulos com vencimentos acima de 10 anos. As aplicações em títulos com prazo entre 5 e 10 anos representaram 78,3% e as com prazo entre 1 e 5 anos, 3,4% do total.

Estoque maior é de papéis indexados à inflação

Os títulos remunerados por índices de preços respondem pelo maior volume do estoque, alcançando R$ 29,2 bilhões (61,2% do total). Na sequência, aparecem os títulos indexados à taxa Selic, com participação de 22,2%, e os títulos prefixados, com 16,6%.

A maior parte do estoque, 43,6%, é composta por títulos com vencimento entre 1 e 5 anos. Os títulos com prazo entre 5 e 10 anos correspondem a 34,6% e os com vencimento acima de 10 anos, a 17,6% do total. A parcela com vencimento em até 1 ano (4,3%) é a menor desde dezembro de 2015.

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