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A terça-feira se inicia com o presidente Michel Temer revendo a aprovação da Reforma da Previdência. Com uma certa insegurança sobre a aprovação do texto-base na Câmara dos Deputados, o presidente informa que pretende se empenhar para aprovar a reforma mesmo com o texto parcial. O governo ainda tenta correr contra o tempo e juntar esforços para emplacar a agenda econômica, faltando apenas sete semanas para que o Congresso entre em recesso.
Recomendações
Apesar da constatação de um período conturbado para o Ibovespa nos últimos tempos, as corretoras acreditam que é um bom momento para ajustar os portfólios e aproveitar um eventual repique de curto prazo.
(RADL3) Raia Drogasil / Ativa – A equipe de analistas da Ativa substituiu as ações da Iochpe Maxion (MYPK3) pelas da Raia Drogasil na sua Carteira Recomendada, a justificativa da corretora para a alteração é que a troca foi feita “Devido à perda da tendência de alta no curto prazo”.
(LAME4) Lojas Americanas / Terra Investimentos – A corretora trocou as ações da Cielo (CIEL3) pelas da Lojas Americanas, pois “a empresa começa a aproveitar os vetores da recuperação econômica no Brasil. Acreditamos que no médio prazo as lojas físicas tendem a entregar uma melhora na performance, através de aumento no consumo que está relacionada diretamente às categorias de produtos da companhia”.
(CAML3) Camil / Bradesco – A ação da Camil é a principal recomendação da Bradesco Corretora no setor de alimentos, segundo relatório enviado a clientes nesta segunda-feira (6). Os analistas iniciaram cobertura dos papéis com recomendação de “compra” e preço-alvo de R$ 12, o que equivale a um potencial de valorização de cerca de 50%.
(CPLE6) Copel / Credit Suisse – O Banco elevou a estimativa de preço-alvo para a Copel, que passou de R$ 26 a R$ 32. A recomendação de compra é neutra. Leia
(EGIE3) Engie / Credit Suisse – O Banco suíço elevou recomendação aos papéis da companhia do setor elétrico para “neutra”, aumentando o preço-alvo de R$ 34 para R$ 37. Leia
(TIET11) AES Tietê / Credit Suisse – Analistas do banco suíço elevaram as recomendações para as ações da geradora de energia. De acordo com o Banco, a AES Tietê é uma compra “neutra”, com preço-alvo de R$ 14. Leia
Acompanhe as carteiras recomendadas feitas pela Equipe da ADVFN
Empresas
OI (OIBR4) / Acordo – A Agência Nacional de Telefonia (Anatel) proibiu a operadora Oi de fechar acordo com credores sem aval da agência. Com a decisão, a Anatel passará a monitorar a proposta de apoio ao plano de recuperação judicial a ser oferecida aos detentores de títulos da companhia.
Localiza (RENT3) / Resultados – A Localiza fechou o terceiro trimestre de 2017 com um lucro líquido ajustado de R$ 139,5 milhões. O valor representa uma alta de 34,3% em comparação ao mesmo período do ano anterior.
Smiles (SMLS3)/ Resultados – A Smiles Fidelidade, gestora do programa de milhagem controlado pela Gol Linhas Aéreas, registrou lucro líquido de R$ 339,5 milhões no terceiro trimestre de 2017, alta de 134,6% frente ao reportado em igual período do ano passado.
OI (OIBR4) / Recuperação – O grupo de detentores de títulos internacionais da Oi (bondholders) representado por Moelis, G5 e FTI Consulting afirmou em comunicado que, a despeito do “comportamento perturbador” da maioria do conselho de administração da Oi, planeja se reunir novamente esta semana com a diretoria da tele e outras partes interessadas na recuperação judicial da empresa para continuar discussões em torno de um plano alternativo para a reestruturação da dívida e da operadora de telefonia.
Marcopolo (POMO4) / Resultados – A Marcopolo registrou lucro líquido de R$ 15,663 milhões no terceiro trimestre de 2017, uma queda de 91,2% em relação aos R$ 178,4 milhões obtidos em igual período de 2016.
Suzano (SUZB5) / Conversão de Ações – A Suzano Papel e Celulose informou nesta segunda-feira que a listagem das ações ordinárias da companhia no segmento Novo Mercado da B3 deve ocorrer em 10 de novembro, após conversão da totalidade de papeis preferenciais da empresa.
Eletrobras (ELET3) (ELET6) / Privatização – A estatal Eletrobrás deverá emitir novas ações no Brasil e no exterior em meio ao processo de privatização da companhia planejado pelo governo federal para acontecer até o final do primeiro semestre de 2018, disse o presidente da companhia, Wilson Ferreira Jr., em vídeo divulgado nesta segunda-feira (6).
Petrobras (PETR4) / Dívida – informou nesta segunda-feira (6), no Rio de Janeiro, em comunicado ao mercado, que realizou operações de pré-pagamento de dívidas bancárias no valor de US$ 1,28 bilhão, além de ter iniciado renegociação de US$ 1,6 bilhão.
BRF (BRFS3) / Crise – Afundada numa crise de gestão, que levará a companhia a ter seu quarto presidente em cinco anos, a BRF – maior exportadora mundial de frango – tenta acelerar mudanças para recuperar o espaço perdido por Sadia e Perdigão e reverter o enorme prejuízo acumulado nos últimos trimestres – de outubro de 2016 até junho deste ano, o rombo beirou R$ 1 bilhão.
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Principais notícias do dia
Michel Temer / Reforma da Previdência – Durante uma reunião no palácio do Planalto, nesta segunda-feira (6), o presidente Michel Temer admitiu, pela primeira vez, a possibilidade da não aprovação da reforma da previdência. Temer reconheceu que a principal reforma no país pode não ser nem votada em seu governo e fez um apelo para que os parlamentares tentem votar pelo menos alguns pontos propostos pelo Planalto.
Estados Unidos / Reforma Tributária – Legisladores republicanos começaram na segunda-feira (6), a revisar sua proposta de reforma do código tributário dos Estados Unidos, enquanto os democratas apontavam para a perda de deduções populares como prova de que a legislação é uma ofensa à classe média.
Rodrigo Maia / Câmara dos Deputados – O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, afirmou nesta segunda-feira que um dos motivos que impedem o Planalto de aprovar a Reforma da Previdência é que os deputados estão “machucados” após meses de tensão.
China / Investimentos – A China pretende investir muito mais no Brasil a partir de 2018. A percepção entre eles é que o país viverá uma segunda onda de aportes chineses a partir de 2018, com a chegada de novas companhias de grande porte e uma maior diversificação. Ao menos dez grandes empresas já estão em estágios avançados para entrar no país, em áreas como energias renováveis, ferrovias, portos, mineração e papel e celulose, segundo Daniel Lau, sócio-diretor da KPMG.