Em relatório, o Credit Suisse afirmou que as ações do setor elétrico vivem um “cenário de pesadelo”. Os analistas Vinicius Canheu e Arlindo Carvalho avaliam que os níveis de escassez de água e os preços no mercado devem permaneceis como estão por mais um ano. O crescimento da demanda continua baixo e os reservatórios estão esvaziando.
Por outro lado, o banco considera que os contratos de longo prazo podem ser beneficiados com a recuperação econômica, o que consequentemente melhoraria os preços nos próximos anos. Assim, as estimativas para a Engie (EGIE3) e AES Tietê (TIET11) foram elevadas, por serem geradoras puras. A primeira teve o preço elevado de R$ 34,00 para R$ 37,00, enquanto a segunda permaneceu em R$ 14,00. A recomendação passou a ser neutra.
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As empresas integradas, que também operam na distribuição, Energias do Brasil (ENBR3) e Copel (CPLE3) também ganharam uma avaliação positiva. O preço-alvo da CPLE3 passou de R$ 26,00 para R$ 32,00, ao mesmo tempo em que a ENBR3 foi de R$ 15,00 para R$ 16,50.
Já os papéis da Cesp (CESP6) foram reduzidos de R$ 20,00 para R$ 16,00.