O Banco Bradesco (BOV:BBDC4) informou ao mercado nesta quarta-feira, 01, os seus resultados do terceiro trimestre de 2017.
De acordo com o Banco, o lucro líquido foi de R$ 2,884 bilhões no terceiro trimestre de 2017. O resultado representa uma queda de 26,3% em relação aos três meses anteriores. Na comparação com o terceiro trimestre do ano passado, o recuo foi de 10,9%.
O lucro líquido ajustado totalizou R$ 4.810 milhões no 3T17, com um crescimento de R$ 106 milhões, comparado ao trimestre anterior. O banco afirma que esse crescimento se deve a redução da despesa com provisão para devedores duvidosos, melhora dos indicadores de inadimplência, maior resultado com a prestação de serviços e das menores despesas de pessoal; sendo compensado, parcialmente pela redução da margem financeira, impactada pelo efeito do impairment de ativos financeiros; pelo menor resultado com as operações de seguros, previdência e capitalização e pelo aumento das despesas administrativas.
A carteira de crédito expandida continua em queda, refletindo a lenta recuperação da economia brasileira. Em setembro, o volume atingiu R$ 486,864 bilhões. Trata-se de uma queda de 6,7% em relação ao saldo de setembro de 2016.
As operações com pessoas físicas somaram R$ 172,207 bilhões, uma alta de 0,7% em relação ao mesmo mês de 2016, a as operações com pessoas jurídicas atingiram R$ 314,657 bilhões, uma queda de 10,3%.
O índice de inadimplência superior a 90 dias diminuiu 4,8% frente a setembro do ano passado. Já em comparação a junho, quando foi divulgado o último balanço, a queda foi menor, de 0,2%.
Diante da queda da inadimplência, recuou também a despesa de provisão para devedores duvidosos – o dinheiro que o banco separa para cobrir eventuais calotes. No terceiro trimestre, essa quantia chegou a R$ 3,822 bilhões: uma redução de 23,1% em relação ao segundo trimestre de 2017.
Plano de Desligamento Voluntário
Em julho de 2017, o Bradesco lançou um Plano de Desligamento Voluntário Especial (PDVE), ao qual puderam aderir os funcionários da Organização que preencheram os requisitos estabelecidos no regulamento do respectivo plano.
A data limite para adesão ao plano encerrou-se ao final de agosto de 2017, com a adesão de 7,4 mil funcionários, com custo total de R$ 2,3 bilhões. O efeito anual estimado nas despesas de pessoal é uma redução de R$ 1,5 bilhão.