O Índice Nacional da Construção Civil (SINAPI) apresentou alta de 0,16% em outubro, ficando 0,11 ponto percentual abaixo dos 0,27% do mês de setembro, informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esta foi uma das menores taxas observadas no ano, ficando acima somente do índice registrado no mês de abril, 0,15%. O acumulado em 12 meses ficou em 3,75%, resultado abaixo dos 4,25% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em outubro de 2016, o índice foi significativamente mais alto, 0,64%.
O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em setembro fechou em R$ 1.057,99, em outubro subiu para R$ 1.059,68, sendo R$ 540,58 relativos aos materiais e R$ 519,10 à mão de obra.
A parcela dos materiais apresentou variação de 0,20%, caindo 0,25 ponto percentual em relação à taxa do mês anterior (0,45%). A variação da parcela da mão de obra foi de 0,12%, índice ligeiramente superior ao do mês anterior (0,08%), porém, diferente do mês de outubro de 2016, quando a taxa apresentou alta de 1,23%, devido a reajustes salariais nos estados do Pará, Rio Grande do Sul e São Paulo.
De janeiro a outubro deste ano os acumulados foram 1,78% (materiais) e 4,65% (mão de obra), sendo que em doze meses ficaram em 1,73% (materiais) e 6,00% (mão de obra).
Região Centro-Oeste registra maior variação mensal
Com alta na parcela dos materiais em 3 estados, e com a variação captada na mão de obra em Goiás, consequência de reajuste salarial de acordo coletivo, a Região Centro-Oeste apresentou a maior variação regional em outubro (0,96%). Já a menor taxa ficou com a região Sudeste (0,01%), que apresentou índices negativos para a parcela de materiais no Rio de Janeiro e Espírito Santo.
Nas demais regiões os resultados foram: 0,27% (Norte), 0,09% (Nordeste) e 0,10% (Sul).
Os custos regionais, por metro quadrado, foram para: R$ 1.062,53 (Norte); R$ 983,76 (Nordeste); R$ 1.104,90 (Sudeste); R$ 1.101,80 (Sul) e R$ 1.071,77 (Centro-Oeste).
Goiás registra a maior alta
Decorrente de pressão exercida pelo reajuste salarial do acordo coletivo e de aumento na parcela dos materiais, Goiás, com 2,47%, foi o estado com a mais elevada variação mensal. A seguir veio Roraima, com 1,35%, também sob impacto de reajuste definido em convenção coletiva.