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IPO do Burger King: Vale a pena participar?

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Após o anuncio da abertura de capital na Bolsa do BK Brasil (BKBR), com potencial para movimentar cerca de R$ 20 bilhões no mercado, os analistas da Suno Research elaboraram um relatório especial com o intuito de auxiliar os investidores a tomarem a decisão de participar ou não do IPO do Burger King. 

A Oferta Pública do BK Brasil consistirá na distribuição primária de 49.230.769 novas ações ordinárias a serem emitidas, e oferta secundária de 57.307.700 ações ordinárias, de titularidade dos acionistas vendedores.

A BR Brasil, operadora da rede de fast foods no brasil, definiu o preço por ação entre R$ 14,50 e R$ 18,00 e será determinado pelo bookbuilding. Para aqueles que desejam adquirir os ativos do BK, o valor mínimo de pedido de investimento será de R$ 3.000,00 e o máximo de R$ 1.000.000,00.

Com a oferta primaria e secundária de ações, a companhia estima levantar cerca de R$ 757.603.000,00 em recursos líquidos.

A empresa pretende utilizar os recursos obtidos na oferta de ações para dar prosseguimento ao seu plano de expansão, com a aquisição de 50 restaurantes de um franqueado Burger King, além de investir na expansão orgânica de novos restaurantes e quiosques de sobremesa, projetos de remodelagem de lojas existentes, com inovações tecnológicas e investir em pesquisa e desenvolvimento de novas marcas de fast food.

O período de reserva dessa oferta pública está previsto para encerrar no dia 13 de dezembro de 2017, e as negociações na bolsa devem iniciar no dia 18 de dezembro de 2017, com liquidação em 20 de dezembro.

Dentre as principais vantagens competitivas do Burger King Brasil, destacamos:

  • Posicionamento estratégico e privilegiado em setor com alto potencial de crescimento e dinâmica favorável
  • Marca e produtos diferenciados, com grande fidelização de clientes Marca valorizada e uma das mais lembradas do mercado
  • Marketshare em constante crescimento, ao contrário de outros players, que perdem espaço
  • Performance operacional superior ao mercado, com um crescimento bem superior ao segmento
  • Cultura que valoriza a meritocracia e foco nos resultados Experiência e solidez dos acionistas
  • Equipe de gestão experiente

Recomendação

Por se tratar de um negócio com métricas de rentabilidade muito baixas, além de um balanço frágil, com margens pressionadas, e um valuation pouco atrativo, com uma relação EV/Ebitda muito superior aos pares do segmento, a recomendação da Suno Research é de que o investidor não participe dessa oferta.

Além disso, o fato de parte do management da empresa estar vendendo suas participações é outro ponto que a corretora avaliou como negativo e que reforça a decisão de ficar de fora.

Embora o setor de fastfood apresente um grande potencial de crescimento, operar nesse setor com uma rentabilidade muito baixa não agrega muito valor aos acionistas. “Gostamos de empresas que geram bastante caixa, que tenham métricas de rentabilidade elevadas e podem distribuir bons dividendos aos acionistas, e o BK Brasil, sem dúvida, não se enquadra nessas características”, finalizou Tiago Reis, analista responsável pelo relatório.

Para acessar o relatório completo, clique aqui

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