Mercados Globais
A tendência positiva para os mercados globais que foi iniciada ontem continuou até que houvesse uma nova preocupação no cenário político americano. O Nikkei 225, principal índice acionário do Japão, registrou altas de até 1,8% e encerrou o pregão com uma alta de apenas 0,20% após o impacto no câmbio e índices futuros dos Estados Unidos. Membros da campanha de Donald Trump foram intimados pelo conselheiro especial Robert Mueller, que investiga um possível envolvimento da Rússia na campanha eleitoral.
Os índices futuros dos EUA apontam para uma abertura em queda (Dow Jones Futuro bem como o S&P Futuro), exceto pelo Nasdaq Futuro (+0,10%).
Na Europa, os mercados sofrem para permanecer no campo neutro, o Stoxx 600 registra queda de 0,10%. O discurso do presidente do Banco Central Europeu — Mario Draghi — deu um tom bastante otimista às projeções econômicas para a Zona do Euro. Draghi ressaltou o papel importante da política monetária no crescimento econômico que permanece em expansão sólida ao longo de 18 trimestres seguidos. A redução do programa de compras de 60 bilhões de euros para 30 bilhões de euros reflete a confiança crescente na economia da Zona do Euro.
Brasil
No Brasil, com o fim dos resultados corporativos e sem uma agenda relevante, o mercado deve ter um pregão sem muitas emoções. Ainda que não haja drivers importantes, o mercado deve ter negócios positivos. O dólar registra uma leve queda, assim como o DI futuro.
O petróleo em alta pode dar um suporte para a Petrobras, que possui forte peso no índice. Atenção, no entanto, à divulgação das contagens de plataformas de extração de petróleo nos EUA. Caso haja uma nova alta, sinalizando aumento de produção de petróleo bruto, pode haver uma reversão nos preços do petróleo; o WTI registra alta de 1,41% até o momento.