Nossa recuperação de atividade é muito lenta: talvez em 3 anos consigamos retomar o patamar de produção de 2014. As importações, que despencaram US$ 100 bilhões de por ano desde o estouro da bolha, nesse patamar baixo continuarão.
Com isso, o superávit comercial seguirá na casa de US$ 50 bilhões em 2017, 2018 e talvez 2019. Isso, somado às reservas na casa de US$ 375 bilhões e investimentos diretos de US$ 70 bilhões, nos dão tranquilidade externa.
A Selic virá a 7% e não provocará outra bolha como a que se viu em 2012 (é muito difícil inflar duas bolhas na sequência). Câmbio estável e recuperação lenta vão manter inflação na casa dos 4%. Com juros mais baixos, a trajetória da dívida pública melhora muito.
A sobra de dólares manterá nosso CDS abaixo dos 200 pontos. O FED subirá juros lentamente até 2% só, pois a economia americana segue fraca. Os preços de commodities estão “ok”, basta a China ser capaz de manter seu regime de câmbio quase fixo.
Balança comercial em 12 meses:
Fonte: Paulo Gala/Money Times
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