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Pré-Market: Um fio de esperança

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As negociações políticas no Brasil sobre a reforma da Previdência têm transcorrido em ritmo moroso, o que eleva a expectativa quanto às apostas para 2018. O prazo apertado para a aprovação das novas regras para a aposentadoria em dois turnos antes do recesso parlamentar ainda não reduz o otimismo dos investidores, que se apoiam na movimentação da base aliada para votar a matéria até o dia 6. Mas é do exterior que tem surgido notícias que têm impulsionado os mercados domésticos.

O tom suave (“dovish”) na fala do indicado para assumir a presidência do Federal Reserve no ano que vem, Jerome Powell, resgatou o apetite por ativos de risco pelo mundo ontem, diante da perspectiva de que a trajetória de alta dos juros norte-americanos seguirá gradual. As apostas são de que a taxa de juros dos EUA (FFR) deve subir mais duas vezes no ano que vem – ao invés das três que devem acontecer neste ano, após a reunião de dezembro.

Contudo, o lançamento de mais um míssil balístico pela Coreia do Norte limitou o ímpeto dos negócios, com o novo teste feito por Pyongyang ofuscando um rali nas bolsas, diante do temor de retaliação. As praças asiáticas oscilaram entre perdas e ganhos hoje, um dia após Wall Street voltar a ser negociado em território recorde, em meio ao avanço da reforma tributária no Senado dos EUA.

A proposta de corte de impostos do presidente norte-americano, Donald Trump, tem conquistado apoio dos senadores republicanos e há uma expectativa de que a medida seja votada na Casa amanhã, depois de um intenso debate no partido. Essa notícia, somada à sinalização de Powell, de que deve manter o ritmo de aperto dos juros nos EUA, deixam o dólar de lado nesta manhã.

As moedas de países emergentes e correlacionadas às commodities tentam tirar proveito da fala de Powell, uma vez que a manutenção do modus operandi no Fed em relação ao processo de normalização monetária favorece o fluxo de recursos em ativos mais arriscados. Mas a moeda que tem chamado atenção no exterior nem tem lastro.

O preço da bitcoin ultrapassou a barreira psicológica dos US$ 10 mil, com a criptomoeda acumulando valorização de mais de 900% desde o início do ano. O crescimento exponencial da bitcoin tem levado muitos especialistas a alertar dos riscos de uma bolha, com os investidores tirando proveito do potencial especulativo, o que ofusca a proposta central da moeda digital de um sistema bancário livre.

Na agenda econômica desta quarta-feira, o destaque fica com a segunda leitura do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no terceiro trimestre deste ano. Os números serão divulgados às 11h30 e a expectativa é de revisão para cima na taxa de crescimento de 3% apontada na estimativa original, com expansão de 3,2% no dado atualizado do período.

Depois, às 13h, merece atenção a audiência da ainda presidente do Fed, Janet Yellen, no Congresso norte-americano, onde falará sobre as perspectivas econômicas dos EUA em 2018. O mandato dela termina em fevereiro do ano que vem e as considerações não devem ter o mesmo impacto que tiveram ontem a fala de seu sucessor.

Ainda no exterior, saem dados sobre o setor imobiliário norte-americano em outubro (13h), sobre os estoques semanais de petróleo bruto e derivados nos EUA (13h30), além da publicação do Livro Bege do Fed (17h). No eixo Europa-Ásia, destaque para a confiança do consumidor na zona do euro e para a atividade nos setores industrial e de serviços na China.

No Brasil, o calendário econômico do dia também está carregado. Às 8h, saem a confiança do setor de serviços e o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), ambos referentes a este mês. O indicador usado para reajustar os preços dos aluguéis deve ganhar força e subir 0,44%, mas a taxa acumulada em 12 meses deve seguir negativa, ao redor de – 1%.

Depois, às 9h, é a vez do índice de preços ao produtor (IPP) em outubro e também dos dados consolidados das contas públicas no mês passado (10h30). Ainda pela manhã, serão conhecidos o índice de expectativa do consumidor (11h) e os dados semanais do fluxo cambial (12h30).

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