ADVFN Logo ADVFN

Não encontramos resultados para:
Verifique se escreveu corretamente ou tente ampliar sua busca.

Tendências Agora

Rankings

Parece que você não está logado.
Clique no botão abaixo para fazer login e ver seu histórico recente.

Recursos principais

Registration Strip Icon for tools Aumente o nível de sua negociação com nossas ferramentas poderosas e insights em tempo real, tudo em um só lugar.

Produção industrial brasileira registrou forte expansão anual em Setembro de 2017

LinkedIn

Na série sem ajuste sazonal, no confronto com igual mês do ano anterior, a produção industrial nacional permaneceu com resultado positivo, com o índice mensal de setembro de 2017 mostrando o quinto mês seguido de expansão e com claro predomínio de taxas positivas entre as grandes categorias econômicas e as atividades pesquisadas.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial assinalou expansão de 2,6% em setembro de 2017, com resultados positivos em todas as quatro grandes categorias econômicas, 18 dos 26 ramos, 46 dos 79 grupos e 48,7% dos 805 produtos pesquisados (setembro de 2017 teve um dia útil a menos que igual mês do ano anterior).

Setores da Economia

Entre as atividades, a de veículos automotores, reboques e carrocerias (20,9%) exerceu a maior influência positiva na formação da média da indústria, impulsionada, em grande parte, pela maior fabricação dos itens automóveis, caminhão-trator para reboques e semirreboques, veículos para transporte de mercadorias e autopeças. Outras contribuições positivas relevantes sobre o total nacional vieram de produtos alimentícios (3,6%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (3,9%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (16,9%), de indústrias extrativas (2,2%), de metalurgia (2,8%), de máquinas e equipamentos (2,8%), de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (9,4%) e de móveis (11,0%).

Entre as oito atividades que apontaram redução na produção, as principais influências no total da indústria foram registradas por produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-26,5%), outros equipamentos de transporte (-14,3%), outros produtos químicos (-2,9%) e produtos de metal (-5,3%).

Categorias Econômicas

Ainda no confronto com igual mês do ano anterior, bens de consumo duráveis (16,2%) e bens de capital (5,7%) assinalaram os avanços mais acentuados entre as grandes categorias econômicas. Os segmentos de bens intermediários (1,9%) e de bens de consumo semi e não-duráveis (0,1%) também mostraram taxas positivas nesse mês, mas ambos com crescimento abaixo da magnitude observada na média nacional (2,6%).

O segmento de bens de consumo duráveis mostrou avanço de 16,2% em setembro de 2017, décima primeira taxa positiva consecutiva, mas ligeiramente menos elevada do que a observada em agosto último (18,6%). Nesse mês, o setor foi particularmente impulsionado pelo crescimento na fabricação de automóveis (26,4%). Os grupamentos de eletrodomésticos da “linha marrom” (19,3%) e da “linha branca” (10,9%) e de móveis (2,3%) também assinalaram resultados positivos. Já motocicletas (-5,4%) e outros eletrodomésticos (-4,7%) tiveram impactos negativos.

O setor produtor de bens de capital mostrou crescimento de 5,7% no índice mensal de setembro de 2017, quinto resultado positivo consecutivo nesse tipo de comparação, mas menos intenso do que o verificado nos meses de julho (7,9%) e agosto (9,3%).

O segmento de bens intermediários apontou crescimento de 1,9% em setembro de 2017, quinta taxa positiva consecutiva e a mais elevada desde maio último (3,3%). O resultado desse mês foi explicado, principalmente, pelos avanços nos produtos associados às atividades de veículos automotores, reboques e carrocerias (9,7%), de indústrias extrativas (2,2%), de produtos alimentícios (3,9%), de máquinas e equipamentos (10,5%), de metalurgia (2,8%), de produtos de minerais não-metálicos (3,0%), de produtos de borracha e de material plástico (2,1%), de celulose, papel e produtos de papel (2,4%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (0,8%) e de produtos têxteis (1,0%), enquanto as pressões negativas foram registradas por outros produtos químicos (-3,1%) e produtos de metal (-5,5%).

Ainda nessa categoria econômica, os grupamentos de insumos típicos para construção civil (-0,3%) marcou o 43º recuo consecutivo nesse tipo de comparação, que foi o menos intenso dessa sequência; e de embalagens (2,5%), que apontou o segundo mês seguido de avanço na produção.

Pesquisa Industrial Mensal

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), produz indicadores de curto prazo relativos ao setor industrial brasileiro. Essa pesquisa avalia o comportamento da produção real mensal nas indústrias extrativa e de transformação do país. Clique aqui e confira mais detalhes sobre a produção industrial brasileira durante o mês de setembro de 2017.

Deixe um comentário