Analisando toda a cesta de produtos pesquisada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para elaboração do INPC, os produtos alimentícios tiveram queda de 0,11% em outubro. Em setembro, o resultado havia sido de -0,57%. O agrupamento dos não alimentícios ficou com variação de 0,58%, acima da taxa de 0,22% de setembro.
Quanto aos índices regionais, as variações ficaram entre -0,22%, registrado no Rio de Janeiro, e 1,50%, em Goiânia. Nesta, o aumento foi impulsionado pela energia elétrica (18,55%) e pelos combustíveis (7,89%), com destaque para o preço da gasolina, em média 7,87% mais cara. No Rio de Janeiro, a queda foi impulsionada pela refeição fora (-2,15%).
Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 28 de setembro a 30 de outubro (referência) com os preços vigentes no período de 30 de agosto a 27 de setembro (base).
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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC apresentou variação de 0,37% em outubro. No ano, o acumulado foi de 1,62%, bem abaixo dos 6,36% registrados em igual período do ano passado, sendo a menor variação acumulada para o período desde a implantação do Plano Real.
Variação mensal dos principais grupos de produtos e serviços que compõem a pesquisa de preços do INPC
Confira abaixo a variação mensal, a variação acumulada anual e a variação acumulada nos últimos doze meses dos preços médios dos principais grupos de produtos e serviços aferidos pela pesquisa do IBGE para o cálculo do INPC de outubro de 2017.
Mês (%) | Ano (%) | 12 Meses (%) | |
Alimentação e Bebidas | -0.11 | -2.59 | -2.85 |
Artigos de Residência | -0.29 | -1.21 | -1.39 |
Comunicação | 0.41 | 1.40 | 1.68 |
Despesas Pessoais | 0.28 | 2.96 | 4.75 |
Educação | 0.09 | 6.69 | 6.95 |
Habitação | 1.47 | 5.35 | 4.97 |
Saúde e Cuidados Pessoais | 0.38 | 4.35 | 5.27 |
Transportes | 0.22 | 3.60 | 4.19 |
Vestuário | 0.68 | 1.69 | 2.37 |
Total | 0.37 | 1.62 | 1.83 |