A semana que tem início nesta segunda-feira (4) deve ser decisiva para a aprovação da reforma da Previdência ainda em 2017. Durante os últimos dias, a chance de votar o texto em primeira votação na Câmara já na quarta-feira (6) havia sido descartada. No entanto, o mercado espera os desdobramentos do final de semana, principalmente após o encontro do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, com o presidente Michel Temer.
No cenário econômico, as atenções dos investidores estão voltadas para a reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom). O mercado dá como certo o corte de 50 pontos base, o que levaria a Selic para a mínima histórica de 7,00% ao ano. Por conta disso, os analistas esperam o texto da decisão para buscar sinais de como o Banco Central está analisando o contexto atual.
A semana reserva também a divulgação de dados da inflação oficial do país, com o IPCA programado para se tronar público na sexta-feira. Antes disso, na terça-feira, o IBGE publica os números da Produção Industrial de outubro.
Mais cedo, a Fundação Instituo de Pesquisas Econômicas (Fipe) informou que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo encerrou novembro com alta de 0,29%, contra 0,32%. Os preços de Despesas Pessoais exerceram o maior peso no mês, com 0,1760 ponto percentual no índice depois de subirem 1,30%.
Na cena externa, o destaque da agenda está para a divulgação de dados de trabalho nos Estado Unidos, merecendo ainda atenção dos investidores as negociações da reforma tributária do presidente Donald Trump.
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