A prorrogação do limite de R$ 1,5 milhão para o financiamento de imóvel com o FGTS, que teve oportunidade de votação nesta quinta-feira (21), não foi avaliada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A escolha, ainda pode sair antes do fim do ano, caso o órgão convoque reunião.
O CMN, tinha subido para R$ 1,5 milhão, em fevereiro, considerado o valor máximo de imóveis que podem ser financiados pelo FGTS. O limite estipulado vigora até o último dia desse ano, e precisa ser renovado pelo CMN para continuar em 2018.
Se o Conselho Monetário não votar a favor da prorrogação, a partir de 1º de janeiro, voltam os valores anteriores de financiamento: até R$ 800 mil para unidades na maior parte do país, e R$ 950 mil para imóveis no Distrito Federal, em Minas Gerais, no Rio de Janeiro e em São Paulo. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou durante um café da manhã com jornalistas nesta terça-feira (19), que o limite poderia seria ser estendido, caso entrasse na pauta da reunião da CMN.
Fundo de garantia
De acordo com a reunião desta quinta-feira (21), o CMN reafirmou uma medida afirmada pelo ministro no começo da semana. Os clientes que aplicam recursos em bancos terão um limite de garantia em caso de quebra da instituição financeira. Por investidor, o teto será de R$ 1 milhão a cada quatro anos.
Hoje, o Fundo Garantidor de Crédito ( FGC), cobre investimentos de R$ 250 mil por instituição. Com a alteração, quem tiver até quatro investimentos de R$ 250 mil em quatro instituições diferentes, terá garantia. Acima disso, estará descoberto.
Fonte: Money Tines