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Oi propõe entregar até 75% da empresa a credor em novo plano

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Um ano e meio após entrar em recuperação judicial, a Oi (BOV:OIBR4) apresentou nesta terça-feira a quarta versão de sua proposta para renegociar cerca de R$ 64 bilhões em dívidas com credores. A solução encontrada pela diretoria da tele carioca é destinar até 75% do capital da companhia aos bondholders (investidores que compraram títulos no exterior e são credores da empresa). Esse percentual é resultado de um corte de quase 50% de suas dívidas e de uma capitalização.

A proposta foi apresentada no início da noite desta terça-feira (12), ao juiz Fernando Viana, da 7ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) pelo presidente da Oi, Eurico Teles. A entrega do novo plano foi uma determinação feita pelo próprio magistrado para que haja tempo hábil para se realizar a Assembleia Geral de Credores na próxima terça-feira, após dois meses de adiamentos.

Proposta

A Oi afirmou que os detentores de títulos poderão negociar sua dívida por até 75% do capital da operadora, permitindo que a companhia seja efetivamente adquirida pelos credores.

O plano anterior apresentado pela Oi com aprovação de seu conselho limitava a troca de dívida a 25% do capital da companhia e foi fortemente criticado pelos detentores de títulos.

A empresa também mudou os termos de reestruturação para os créditos da agência reguladora Anatel. As multas serão pagas em 20 anos, com ajuste taxa básica de juros, a Selic.

Nesta quarta-feira (13), a Oi afirmou que chegou a acordo com uma série de detentores de bônus, mas sem dar detalhes se estes credores são suficientes para a empresa ter base de apoio suficiente para aprovação do novo plano de recuperação na primeira convocação da assembleia, em 19 de dezembro.

O acordo foi alcançado com 13 grupos detentores de títulos emitidos pela companhia e suas subsidiárias, mas a empresa também não informa os termos sobre os quais os grupos concordaram. As ações ordinárias da operadora, que apresentou pedido de recuperação judicial em junho do ano passado despencavam cerca de 8,6 % às 10h58, enquanto os papéis preferenciais tinham queda de mais de 3,3 %.

*As informações são do site Reuters 

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