Saiba o que aconteceu na política nacional hoje.

Saída de Imbassahy

O ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy, pediu demissão e “decidiu apoiar o governo sem contrapartida alguma, além de um compromisso programático”. O deputado Carlos Marun irá assumir a função.

O senador Tasso Jereissati disse que a decisão de Imbassahy foi “já estava em tempo. Demorou demais. Ele tomou uma decisão tardia, mas antes tarde que nunca”. Ele também afirmou que o partido deixará oficialmente a base do governo amanhã, quando o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, anunciar a questão e que a legenda será “a favor de apoiar as reformas, independente de cargos ou verbas”.

Temer impopular

O presidente Michel Temer afirmou que a sua impopularidade foi fundamental para realizar as mudanças que aconteceram no seu mandato. “Eu me lembro que, no Conselhão, o Nizan Guanaes [publicitário] se levantou e me disse para usar a minha impopularidade e fazer tudo o que eu precisava. Foi o que eu fiz”, disse. “A economia não reage por simpatia ao governo, mas com dados concretos”. O presidente destacou a aprovação do Teto dos Gastos, da Reforma Trabalhista e da Reforma do Ensino Médio.

Reforma da Previdência

“Temos mais dez dias para ver quem vota contra e a favor”, disse o presidente Temer ao falar sobre a Reforma da Previdência. O governo marcou para o dia 18 de dezembro a votação da medida na Câmara dos Deputados. Porém, segundo um levantamento do jornal O Estado de S. Paulo feito com 83% dos deputados federais, 212 disseram que votariam contra o projeto. Isso significa que a Reforma não conseguiria os 308 votos necessários para ser aprovada.