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2018: Confira o que o Credit Suisse espera para o cenário global

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Em relatório assinado pelos analistas Nilson Teixeira, Iana Ferrão, Leonardo Fonseca e Lucas Vilela, o Credit Suisse apontou as suas expectativas para 2018 e 2019 sobre a economia global. Este ano deve apresentar uma expansão maior, em função da aceleração dos países desenvolvidos. O ritmo de crescimento passará de 3,1% em 2017 para 3,3% em 2018. Ao mesmo tempo, a inflação também deve subir de 5,6% para 6,4%, em função da alta nos preços em regiões emergentes, especialmente na América Latina.

dólar tende a sofrer uma depreciação “frente às moedas dos demais países desenvolvidos e a apreciar frente às dos principais emergentes”, segundo o Credit Suisse. O possível superávit comercial de 3% na Zona do Euro em 2018 deve fazer com que o Euro vá para US$ 1,25 no intervalo de 12 meses, enquanto as eleições em julho no México e as eventuais alterações no Nafta podem fazer com que o peso mexicano vá para US$ 19,50.

Fonte: FMI, Credit Suisse

Fonte: FMI, Credit Suisse

Rússia e a Polônia, assim como o Brasil, sofrerão quedas nos juros reais, por causa da maior inflação. Ainda assim, o nosso país continuará com uma das taxas mais altas do mundo, igual apenas à taxa russa, com 2,9%, de acordo com o relatório. Na contra mão, a expectativa também é para que o juros reais nos Estados Unidos e no Reino Unido aumentem em 2018, por causa da contração das políticas monetárias.

Mais especificamente sobre os EUA, a previsão é que seu PIB passe de 2,3% para 2,7% em 2018. A projeção é “consequência da melhora das condições do mercado de trabalho e redução de impostos sobre as famílias, bem como dos maiores gastos com defesa e do governo com as obras de reconstrução, após a destruição causada pelos furacões no 2S17”, informa o banco. A reforma tributária e os investimentos no setor de energia também devem ter uma contribuição maior na economia americana.

A reforma discutida nos últimos meses no Congresso dos EUA aprova a redução de impostos, tanto para indivíduos quanto para empresas, com um impacto fiscal de US$ 1,5 trilhão por 10 anos. Ainda há a necessidade dos projetos serem compatibilizados em ambas as Casas e sancionados pelo presidente. Apesar disso, o Credit Suisse acredita que a medida teria uma impacto “modesto” na economia.

1 A maioria das medidas sobre corte de impostos para as famílias proposta pelo Senado expiraria em 2025. 2 Em sua grande maioria, as empresas pass-through são pequenas e têm poucos acionistas, sendo utilizadas para reduzir o imposto de renda desses acionistas. Fonte: Congressional Budget Office, Credit Suisse

1 A maioria das medidas sobre corte de impostos para as famílias proposta pelo Senado expiraria em 2025.
2 Em sua grande maioria, as empresas pass-through são pequenas e têm poucos acionistas, sendo utilizadas para reduzir o imposto de renda desses acionistas.
Fonte: Congressional Budget Office, Credit Suisse

desemprego americano será de 4,2%, próxima ao seu patamar atual, por outro lado, a inflação ao consumidor deve passar de 1,9% para 1,6% em 2018. Diante disso, o Credit Suisse espera que o Federal Reserve, banco central americano, aumente duas vezes os juros do país, com altas de 0,25 pp, com base em estimativas traçadas pela Regra de Taylor.

Já para os países emergentes, a expectativa é que na Europa e Ásia os PIBs caíam para 2,7% e 6%, respectivamente, enquanto na América Latina haja um aumento de 2,5%. A Argentina e o Chile, assim como o Brasil, serão responsáveis pelo crescimento no continente graças às suas recuperações cíclicas, após anos de desaceleração.

Em relação a China, o crédito ao setor não financeiro foi para 258% do PIB em 2017, em resposta a um maior consumo interno e à resposta do governo à crise financeira global de 2007-08. Assim, de acordo com o relatório, “a alta capacidade instalada e a redução do lucros das empresas são evidências de possível má alocação de recursos e de expansão não sustentável do crédito, o que pode resultar em uma crise no país e em impactos desfavoráveis para a economia global”.

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